O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, afirmou hoje que o prazo de oito dias dado pela União Europeia (UE) ao Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para aceitar a realização de eleições livres “é o bastante”.
A União Europeia tomará “novas medidas”, incluindo o reconhecimento da liderança do país, se não forem convocadas eleições na Venezuela nos próximos dias, advertiu hoje a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.
O número de mortos na Venezuela no âmbito de protestos contra o Governo venezuelano e com identidade confirmada subiu hoje para 29, segundo dados divulgados por uma ONG local.
O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia, acusou hoje "os Estados Unidos e os seus aliados de quererem depor o Presidente" da Venezuela, negando ao Conselho de Segurança o direito de discutir a situação no país.
Um projeto de declaração do Conselho de Segurança da ONU visando garantir "um apoio pleno" à Assembleia Nacional venezuelana dirigida pelo opositor Juan Guaidó foi bloqueado hoje pela Rússia e pela China, segundo diplomatas à AFP.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse hoje que a comunidade internacional e Portugal devem pugnar por uma mediação que permita eleições livres na Venezuela.
Espanha, a França e Alemanha vão reconhecer o líder parlamentar Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, caso Nicolás Maduro não convoque eleições no prazo de oito dias.
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu na sexta-feira que o essencial para a Venezuela é haver eleições livres, sendo que o avanço para o sufrágio é a “peça-chave da evolução” deste país.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse hoje que, pela paz no país, está na disposição de reunir-se com o opositor Juan Guaidó, que se autoproclamou Presidente interino da Venezuela, para iniciar "um diálogo nacional".
Emigrantes portugueses na Venezuela afirmaram hoje à Lusa que a incerteza da situação política na Venezuela pode levar ao agravamento da violência no país.
O autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, enviou hoje uma mensagem aos militares venezuelanos instando-os a passarem para "o lado do povo e da Constituição".
O chefe de Estado do México declarou hoje que o seu país está pronto a receber o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e o opositor Juan Guaidó, autoproclamado Presidente interino, para um diálogo sobre a crise política na Venezuela.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil disse hoje que já não faz sentido participar num processo de mediação com Nicolás Maduro, proposto pelo Uruguai e pelo México, depois de Juan Guaidó autoproclamar-se Presidente interino da Venezuela.
Ou Nicolas Maduro aceita realizar "eleições livres no mais breve prazo possível", ou a União Europeia (UE) reconhecerá que só Juan Guaidó o pode fazer, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva.
Um grupo de 29 eurodeputados, incluindo os portugueses Carlos Coelho e José Inácio Faria, pediram hoje à Alta Representante da União Europeia (UE) para Política Externa para reconhecer Juan Guaidó como “legítimo Presidente interino da Venezuela”.
O Governo espanhol propôs hoje à União Europeia a fixação de um prazo de tempo concreto para Nicolas Maduro convocar eleições livres e, se isso não acontecer, que Juan Guaidó seja reconhecido presidente interino da Venezuela.
O partido Aliança espera que a União Europeia tome “uma posição firme” e reconheça Juan Guaidó como chefe de Estado venezuelano, para que possam ser convocadas “eleições livres e democráticas”.
O presidente do parlamento venezuelano Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, não exclui uma eventual amnistia do Presidente Nicolás Maduro para que ele deixe o poder, declarou numa entrevista à televisão norte-americana em espanhol Univision.
O ministro dos Negócios Estrangeiros mostrou-se hoje disponível para "ir imediatamente" ao parlamento debater com os deputados a posição do Governo sobre a crise política na Venezuela, depois de o PSD ter pedido a sua "audição urgente".
O PSD pediu a "audição urgente" do ministro dos Negócios Estrangeiros no parlamento para prestar esclarecimentos sobre a situação que a Venezuela está a viver e o posicionamento do Governo português.
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (STJ) condenou hoje a autoproclamação de Juan Guaidó como Presidente interino do país e acusou o deputado de pretender "usurpar um cargo de eleição popular".
O ministro dos Negócios Estrangeiros português sublinhou hoje que "não há nenhum golpe de Estado em curso na Venezuela", depois de Juan Guaidó, líder do parlamento venezuelano se ter autoproclamado Presidente interino do país e comprometido a organizar eleições livres.
O primeiro-ministro afirmou hoje que todos os instrumentos do Estado serão ativados para apoiar os portugueses na Venezuela e frisou que a posição diplomática nacional sobre a crise política em Caracas será a da União Europeia.