O diretor-geral da Saúde condenou hoje a "moda bizarra" de não vacinar as crianças, indicando que isso tem tido consequências, e considerou inquestionável o direito dos menores à vacinação.
O diretor-geral da Saúde defende que a vacinação é um dever mas não considera necessário torná-la obrigatória para se conseguirem bons níveis de proteção.
As vacinas evitaram pelo menos 10 milhões de mortes entre 2010 e 2015, e protegeram muitos milhões de pessoas de doenças como o sarampo, a pneumonia ou a tosse convulsa, segundo dados da Organização Mundial da Saúde hoje divulgados.
O pediatra Mário Cordeiro lamenta a negligência dos pais que não vacinam os seus filhos, considerando que deviam ser responsabilizados pelas consequências dos seus atos, apesar de reconhecer que é difícil instituir a obrigação de vacinar.
O Infarmed garantiu que Portugal tem "um número adequado" de vacinas contra a hepatite A, ao contrário da denúncia do Grupo de Ativistas em Tratamento (GAT) que hoje disse que as doses disponíveis não devem ser suficientes.
Cerca de 1,2 milhões de doses de vacina contra a gripe serão este ano distribuídas gratuitamente no Serviço Nacional de Saúde, a juntar às que podem ser compradas nas farmácias.