O Governo russo confirmou hoje a morte de mais de 60 militares num ataque do Exército ucraniano com foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) contra uma cidade da região de Donetsk.
Portugal atribuiu até hoje quase 56.600 proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia e cerca de um quarto foram concedidas a menores, informou hoje o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Bombardeamentos russos nas horas anteriores e posteriores à passagem do ano deixaram pelo menos quatro mortos e 50 feridos na Ucrânia, segundo o exército ucraniano, que disse ter derrubado drones explosivos de fabrico iraniano usados nos ataques.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou hoje que os ataques realizados contra a Ucrânia no último dia tinham como alvo as instalações do complexo militar industrial do país vizinho e armazéns de 'drones' de assalto.
Várias cidades ucranianas, entre elas a capital, Kiev, foram alvo de bombardeamentos russos neste sábado, que deixaram pelo menos um morto e cerca de 30 feridos a poucas horas do fim do ano — no mesmo dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a "justiça moral" está do seu lado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou hoje que o seu país "não perdoará" a Rússia pela invasão e bombardeamentos, depois de novos ataques que atingiram Kiev e outras cidades, provocando dezenas de feridos e pelo menos um morto.
Pelo menos uma dezena de explosões foram hoje ouvidas em Kiev perto do meio-dia, segundo as autoridades locais que apelaram aos habitantes para se protegerem nos abrigos.
Um míssil antiaéreo supostamente ucraniano caiu hoje na Bielorrússia, de acordo com informações divulgadas pelas autoridades militares bielorrussas, que apoiam a ofensiva militar da Rússia na Ucrânia.
"Apenas poucos civis" permanecem na cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, onde os combates continuam – declarou o presidente Volodymyr Zelensky nesta quarta-feira (28).
Os serviços de cibersegurança da Ucrânia neutralizaram mais de 4.500 ciberataques russos contra o país desde o início de 2022, assegurou hoje um responsável ucraniano.
A Ucrânia pediu hoje a exclusão da Rússia das Nações Unidas, numa iniciativa com poucas hipóteses de sucesso, já que Moscovo tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.
Alguns ucranianos ortodoxos decidiram celebrar este ano o Natal em 25 de dezembro, em vez de 07 de janeiro, como era habitual e como fazem os russos, numa decisão que dizem estar ligada à guerra.
O Papa Francisco apelou hoje para o "silenciamento das armas" na Ucrânia, que está a braços com uma "guerra sem sentido", durante a tradicional mensagem de Natal no Vaticano, em que voltou a falar de uma "terceira guerra mundial".
A Rússia diz-se pronta a negociar com todas as partes envolvidas no conflito, disse hoje Vladimir Putin numa entrevista à televisão estatal, citada pela agência Reuters.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sublinhou no sábado, numa mensagem de esperança ao país por ocasião do Natal, as "circunstâncias difíceis" que o povo ucraniano atravessa, apelando à sua "coragem e bravura".
A Ucrânia pediu novamente mais armas à comunidade internacional para permitir que as suas forças possam punir os "assassinos russos" e evitar tragédias como a que ocorreu hoje em Kherson.
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, apelou hoje à solidariedade com a Ucrânia, mas também com os "vulneráveis, os que estão sozinhos, os esquecidos e os ignorados", numa mensagem de vídeo divulgada no Twitter para desejar feliz Natal.
O Congresso dos Estados Unidos aprovou hoje os orçamentos para o ano de fiscal de 2023, que contemplam um gasto de cerca de 1,7 biliões de dólares, incluindo 45.000 milhões de dólares para a Ucrânia.
Os Estados Unidos exortaram hoje Vladimir Putin a reconhecer a realidade do conflito na Ucrânia e a retirar as suas tropas, após o Presidente russo ter utilizado a palavra "guerra", banida da Rússia, numa conferência de imprensa.