A Bielorrússia entrará numa eventual guerra com o Ocidente se a sua aliada Rússia for atacada, garantiu hoje o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, prometendo acolher "centenas de milhares" de soldados russos se houver um conflito.
A Rússia quer resolver a crise sobre a Ucrânia pela via diplomática sem recurso à guerra, mas não permitirá que os seus interesses sejam violados ou ignorados, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros russo.
Os Estados Unidos anunciaram na quinta-feira que solicitaram uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia, naquela que será a primeira vez que o órgão discutirá oficialmente a crise daquele país do leste europeu.
A Europa pode contar com fontes de fornecimento alternativas para substituir parcialmente o gás natural russo, que representa mais de 40% das importações europeias daquela matéria-prima e que podem ser afetadas pela crise ucraniana, defenderam hoje especialistas.
A delegação do Parlamento Europeu que vai à Ucrânia tentar reduzir a tensão com a Rússia instou hoje o primeiro-ministro húngaro a não romper a unidade europeia sobre o conflito no encontro com o Presidente russo, na próxima semana.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmitri Kuleba, disse hoje que a prioridade de Kiev é que a Rússia não consiga "desestabilizar" o país, mas que não descarta nenhum outro cenário.
O gasoduto “Nord Stream 2”, que liga a Rússia à Alemanha, pode estar em risco de não vir a operar devido à escalada da tensão com a Ucrânia, deixando Berlim “entre a espada e a parede”.
A polícia ucraniana deteve hoje o soldado da Guarda Nacional que matou cinco colegas com a sua arma de serviço numa fábrica no leste da Ucrânia, disse o ministro do Interior.
Em Kramatorsk, uma cidade da província de Donetsk, leste da Ucrânia, eleita a nova “capital” administrativa após a rebelião pró-russa, uma calma aparente contrasta com as declarações oficiais sobre os preparativos “para qualquer cenário”.
Representantes da Rússia, Ucrânia, França e Alemanha reuniram-se hoje durante mais oito horas e não chegaram a nenhum acordo sobre o conflito em território ucraniano, mas prometeram novas negociações nas próximas duas semanas na capital alemã, Berlim.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) avisou hoje a Rússia que "está preparada" para o pior caso a via diplomática falhe relativamente à escalada russa face à Ucrânia, garantindo estar já a "aumentar a preparação".
Os Estados Unidos rejeitaram hoje excluir uma adesão da Ucrânia à NATO, como exigiu a Rússia, mas propuseram o que consideram uma "via diplomática séria" para sair da crise, na sua resposta escrita às exigências de Moscovo.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, reiterou hoje o seu pedido à Rússia para “parar imediatamente” com a escalada na fronteira ucraniana, vincando ainda acreditar no diálogo, no dia em que os Aliados respondem por escrito a Moscovo.
Os Estados Unidos da América (EUA) acreditam que a Rússia usará força militar contra a Ucrânia até meados de fevereiro, disse hoje a vice-secretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, considerou hoje que o número de tropas russas destacadas na fronteira da Ucrânia ainda é insuficiente para a Rússia lançar um ataque de grande escala.
O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden assegurou hoje que não tem intenção de enviar tropas norte-americanas ou da NATO para a Ucrânia, embora acredite que uma invasão da Rússia terá “consequências enormes” e “mudará o mundo”.
O Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, afirmou hoje que a ameaça de um ataque militar da Rússia contra a Ucrânia é "o último exemplo" de que "a Europa está em perigo".
Mais de 60 caças e caças-bombardeiros russos estão a participar de exercícios de disparo de mísseis no sul da Rússia, na península da Crimeia e nas regiões de Rostov e Krasnodar, perto da Ucrânia, anunciaram hoje autoridades militares russas.
A Polónia começou hoje a construção de um novo muro na fronteira com a Bielorrússia para bloquear a passagem de migrantes, cujas tentativas de entrada desencadearam uma crise entre Varsóvia e Minsk no ano passado.
A Rússia manifestou hoje “grande preocupação” com a decisão dos Estados Unidos de colocar 8.500 militares em “alerta máximo” para um possível destacamento na Europa de Leste devido à escalada de tensões sobre a Ucrânia.
Os líderes dos Estados Unidos e de vários países europeus reafirmaram esta segunda-feira, durante uma videoconferência, o seu apoio “sem reservas” à integridade territorial da Ucrânia e prometeram “consequências muitos pesadas” à Rússia em caso de “agressão” ao vizinho.
O secretário da Defesa norte-americano colocou cerca de 8.500 militares em alerta máximo, prontos para serem mobilizados pela NATO, se necessário, face ao aumento de receios de uma invasão da Ucrânia pela Rússia, revelou hoje o Pentágono.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje que a UE está preparada para uma “resposta pesada” à Rússia em caso de agressão militar à Ucrânia, mas sublinhou que o grande objetivo é evitar um conflito armado.
O Kremlin acusou hoje a NATO e os Estados Unidos de “exacerbarem” as tensões ao decidirem enviar navios de guerra e caças para a Europa do Leste, num quadro de uma suposta invasão russa da Ucrânia.