O fortalecimento da segurança de um Estado "em detrimento da segurança de outros" e a forma como os Governos pretendem cumprir essa obrigação são as questões enviadas pelo Governo da Rússia a diversos "parceiros" ocidentais, incluindo Portugal.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, discutiram hoje a imposição de sanções conjuntas a interesses russos se Moscovo lançar um ataque na Ucrânia.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, hoje em visita a Kiev, propôs novamente acolher na Turquia "conversações bilaterais" entre a Rússia e a Ucrânia.
Os Estados Unidos alertaram hoje que o governo russo terá desenvolvido um plano para encenar um falso ataque da Ucrânia contra a Rússia, que serviria de pretexto para uma ação militar de retaliação em território ucraniano.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg, manifestou-se hoje preocupado por a Rússia ter enviado para a Bielorrússia, país vizinho da Ucrânia, o maior destacamento militar dos últimos 30 anos.
Dois milhões de pessoas que vivem perto da linha da frente no leste da Ucrânia correm o risco de serem deslocadas se os combates com a Rússia recomeçarem, alertou hoje o Conselho norueguês para os Refugiados.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou hoje que vai deslocar-se a Moscovo para discutir a situação na Ucrânia com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, depois de visitar Washington.
O presidente dos EUA, Joe Biden, vai enviar esta semana, de território norte-americano, 2.000 soldados para a Polónia e Alemanha, e parte de um esquadrão de infantaria com 1.000 soldados, estacionados na Alemanha, para a Roménia.
União Europeia, Estados Unidos, NATO e OSCE analisaram hoje os desenvolvimentos na crise Rússia-Ucrânia, incluindo a carta russa enviada aos EUA com os seus pedidos, e reafirmaram "estreita" coordenação na defesa da arquitetura de segurança europeia.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse hoje que existe um perigo "claro" e "iminente" de intervenção militar russa na Ucrânia, o que seria "desastroso" para a Rússia e para o mundo, considerando "vital" Moscovo recuar e escolher a diplomacia.
Os ministros dos Negócios Estrangeiro da Alemanha, França, Áustria, República Checa e Eslováquia, todos membros da União Europeia (UE), vão visitar a Ucrânia na próxima semana, anunciou hoje o Governo ucraniano.
A Rússia disse hoje que não "recuaria" perante as ameaças de sanções dos EUA relativamente às tensões na Ucrânia, marcando assim o tom antes de uma conversa telefónica chave hoje entre Moscovo e Washington.
O Kremlin enviou uma resposta por escrito à proposta dos Estados Unidos para a diminuição de tensões na Ucrânia, revelaram na segunda-feira três fontes do governo liderado pelo Presidente norte-americano Joe Biden.
A chefe da diplomacia britânica, Liz Truss, anunciou hoje nova legislação para agravar o regime de sanções do Reino Unido que poderá ser utilizado em caso de ataque militar da Rússia à Ucrânia.
Os Estados Unidos prepararam "sanções específicas contra membros da elite russa", a aplicar se a Rússia atacar a Ucrânia, avisou hoje a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, especificando que os alvos serão pessoas próximas do Kremlin.
A Itália e a NATO estão a controlar a passagem de uma frota de navios de guerra russos na costa da Sicília, no Mediterrâneo Central, revelou hoje o Estado-Maior da Defesa italiano.
A Rússia e os Estados Unidos confrontaram-se hoje no Conselho de Segurança a propósito das tropas russas concentradas na fronteira com a Ucrânia, enquanto os países ocidentais intensificam esforços diplomáticos para evitar a eclosão de um conflito militar.
A França anunciou hoje a mobilização de uma fragata para o Mar Negro, um dos epicentros de tensão na crise Ucrânia-Rússia, e a Polónia disse que vai enviar munições defensivas para as autoridades ucranianas.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, descartou hoje a possibilidade de a Aliança Atlântica enviar tropas de combate para a Ucrânia se a Rússia lançar uma ofensiva contra o país.
O Reino Unido vai propor à NATO um “grande” envio de tropas, navios de guerra e aviões de combate na Europa, para responder ao aumento da “hostilidade russa” relativamente à Ucrânia, anunciou hoje o primeiro-ministro britânico.
O secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev, afirmou hoje que a Rússia não quer uma guerra com a Ucrânia e sublinhou que Moscovo não está a ameaçar o país vizinho.
A Rússia anunciou hoje a conclusão de exercícios no distrito militar oeste (DMO), que inclui áreas de fronteira com a Ucrânia, Bielorrússia, países Bálticos e Finlândia, e o retorno das unidades aos seus quartéis.
Em maio de 2014, no início da rebelião separatista no leste da Ucrânia, Anatoli Vodolazski deslocou-se à praça central de Druzhkivska com uma bandeira ucraniana, após avisar alguns jornais e a polícia local, tornando-se um herói nacional.
O Presidente russo disse hoje "muito claramente" ao seu homólogo francês que não procura uma confrontação na Ucrânia, anunciou a presidência francesa, segundo a qual os dois líderes concordaram na necessidade de desanuviar tensões e continuar a dialogar.