O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, instado pelos países ocidentais a suspender a sua ofensiva na Síria, excluiu hoje qualquer negociação com as forças curdas e exigiu que estas deponham as armas e se retirem da fronteira turca.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Dominic Raab, anunciou hoje a suspensão da exportação de armas para a Turquia para impedir que sejam usadas na ofensiva iniciada na semana passada contra forças curdas no norte da Síria.
A União Europeia (UE) condenou hoje a ofensiva militar lançada pela Turquia contra milícias curdas na Síria, reiterando o apelo a um cessar imediato da ação militar turca naquele país.
As forças curdas na Síria apelaram hoje aos EUA para assumirem "as suas responsabilidades morais" e para "respeitarem as suas promessas", depois de terem abandonado os seus aliados à mercê das ofensivas turcas.
A Alemanha decidiu embargar a entrega à Turquia de armas que "possam ser usadas no nordeste da Síria" contra as milícias curdas, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Heiko Maas.
O número de civis mortos na ofensiva turca no nordeste da Síria, que teve início na quarta-feira, subiu para 21, divulgou hoje a organização Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, rejeitando as "ameaças", disse hoje que não vai parar com os ataques contra as milícias curdas no nordeste da Síria.
Sempre perseguidos na sua própria terra, acabam de ser traídos pelo único aliado, os Estados Unidos. Uma oportunidade imediatamente aproveitada pela Turquia de Erdogan.
A possibilidade de aplicação de sanções europeias contra a Turquia, após o desencadear da ofensiva contra as forças curdas no noroeste da Síria, vai ser debatida no Conselho Europeu da próxima semana, disse o governo francês.
Um dividido Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) não concordou hoje em emitir uma declaração após uma reunião fechada sobre os ataques da Turquia no nordeste da Síria, segundo informação divulgada.
A Noruega, país aliado da Turquia na NATO, anunciou hoje a suspensão total de novas exportações de armas para Ancara após o início da ofensiva militar turca no nordeste da Síria.
Entre 60.000 e 90.000 pessoas terão abandonado as suas casas no nordeste da Síria desde o início de uma ofensiva da Turquia na quarta-feira, indicaram várias organizações não-governamentais.
A zona fronteiriça entre a Turquia e a Síria permanece “tensa” às primeiras horas da manhã de hoje, após o desencadear da intervenção militar turca, em que “morreram muitos civis”, disseram as Forças Democráticas da Síria (FDS).
O chefe da diplomacia britânica, Dominic Raab, expressou hoje "sérias preocupações" após a "ofensiva unilateral" da Turquia contra as forças curdas no nordeste da Síria, ataque também condenado pela Arábia Saudita.
O secretário-geral da NATO apelou hoje à Turquia, que avançou com uma ofensiva no norte da Síria, para "não desestabilizar ainda mais a região", reconhecendo, porém, as "preocupações legítimas de segurança" de Ancara.
O presidente da Comissão Europeia em funções pediu hoje o fim da ofensiva lançada pela Turquia no norte da Síria, advertindo que nenhum financiamento europeu será concedido ao plano turco de criar "uma zona de segurança" no território sírio.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, justificou hoje a decisão norte-americana de retirar forças militares da Síria, dizendo que quer deixar aos protagonistas regionais a tarefa de "resolver a situação".
O Presidente turco e o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, acordaram numa conversa telefónica encontrarem-se em novembro em Washington para discutir o estabelecimento de uma "zona segura" no norte da Síria, anunciou hoje a presidência turca.
O Presidente da Turquina, Recep Tayyip Erdogan, disse hoje que "está iminente" uma intervenção militar em território sírio contra milícias curdas e que terminou a paciência de Ancara para esperar pelo apoio dos Estados Unidos da América nesta operação.
O chefe da diplomacia turca pediu hoje à Europa para trabalhar com Ancara na resolução da crise de refugiados em vez de culpar a Turquia pelo aumento de migrantes que chegam ao continente europeu.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse hoje que o seu país continuará os esforços para esclarecer o assassínio do jornalista Jamal Khashoggi, que ocorreu na embaixada saudita em Istambul, em outubro de 2018.