O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje, num comentário à expulsão de cinco funcionários da embaixada portuguesa em Moscovo, que apesar de tudo a Rússia não quis "ser muito drástica" com Portugal.
O ex-presidente russo Dmitri Medvedev declarou hoje que a Rússia vai cortar a exportação de cereais para proteção do próprio mercado, afirmando que a "potencial" crise alimentar a nível global é provocada pelas "sanções ocidentais".
As autoridades ucranianas disseram hoje que pelo menos 13 pessoas morreram numa ofensiva militar lançada na quinta-feira pelas forças russas numa tentativa de tomar o controlo de duas cidades na província de Lugansk.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, acusou hoje a Rússia de usar a fome como arma de guerra contra a Ucrânia e de pôr em perigo outros países devido ao seu bloqueio às exportações agrícolas ucranianas.
Pelo menos 12 pessoas foram mortas e outras 40 ficaram feridas hoje num forte bombardeamento russo à cidade de Severodonetsk, no leste da Ucrânia, que está quase cercada pelas forças de Moscovo, disse o governador regional.
As perdas diretas para a Ucrânia devido a danos nas infraestruturas causadas pela guerra superam os 95 mil milhões de euros e as perdas económicas totais aproximam-se dos 570 mil milhões de euros, segundo um estudo hoje divulgado.
A Rússia quer retirar à Ucrânia a sua central nuclear em Zaporijia, a maior da Europa, ocupada pelo exército russo, a menos que Kiev pague a Moscovo pela eletricidade produzida, anunciou hoje o vice-primeiro-ministro russo, Marat Khousnullin.
O grupo norte-americano McDonald's anunciou hoje que chegou a acordo para vender o seu negócio na Rússia ao empresário russo Alexander Govor, parceiro de franquia, o que permitirá manter milhares de postos de trabalho.
O primeiro-ministro considerou hoje que a Rússia retaliou “sem motivo” ao expulsar cinco funcionários da embaixada portuguesa em Moscovo, mas salientou que não há corte de relações entre os dois países e os canais diplomáticos continuam abertos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, lamentou e repudiou hoje a decisão das autoridades russas de expulsar cinco funcionários da embaixada de Portugal em Moscovo, mas frisou que esta se mantém funcional.
O Parlamento Europeu manifestou-se hoje a favor da criação de um tribunal internacional especial para julgar os "crimes de agressão perpetrados contra a Ucrânia pelos líderes políticos e comandantes militares da Rússia e seus aliados".
O primeiro soldado russo julgado por crimes de guerra na Ucrânia desde o início da invasão russa, acusado de matar um civil ucraniano, pediu hoje "perdão" à viúva da vítima, durante o julgamento a decorrer num tribunal em Kiev.
O Governo ucraniano anunciou hoje que não quer negociar com a Rússia mais nenhum cessar-fogo e exigiu a retirada completa das tropas russas, enquanto Moscovo se afirmou disponível para retomar as negociações desde que Kiev o peça.
O primeiro-ministro afirmou hoje que Portugal está preparado para manter as suas missões militares no leste da Europa num cenário de prolongamento da guerra na Ucrânia e acentuou que há até capacidade para reforçar a presença nacional.
A Rússia informou esta quinta-feira a embaixadora de Portugal em Moscovo de que cinco funcionários terão de abandonar aquele país no prazo de 14 dias. Em abril, Portugal já tinha expulsado dez funcionários da embaixada russa em Lisboa. Agora, o governo português repudia a "retaliação" do Kremlin.
O Ministério da Defesa russo anunciou hoje que 1.730 soldados ucranianos escondidos na siderúrgica Azovstal em Mariupol, no sudeste da Ucrânia, renderam-se desde segunda-feira.
Um bombardeamento de uma cidade no sudoeste da Rússia, localizada na fronteira com a Ucrânia, causou um morto e vários feridos, disse hoje o governador da região de Kursk.
Deputados à assembleia da cidade de Moscovo propuseram a mudança do endereço da embaixada dos Estados Unidos para "Praça Defensores do Donbass", numa homenagem aos soldados russos em combate na Ucrânia, noticiou hoje a agência TASS.
A Rússia anunciou hoje o encerramento da delegação de Moscovo da radiotelevisão canadiana CBC e o cancelamento de acreditações e vistos dos seus jornalistas, em resposta à proibição de emissão de canais do grupo russo RT no Canadá.
O governo espanhol rejeitou a decisão da Rússia de expulsar 27 funcionários da embaixada espanhola em Moscovo, argumentando que a reciprocidade não se justifica neste caso, uma vez que não violaram a Convenção de Viena.
A Rússia reconheceu hoje o direito de os Estados garantirem a segurança nacional, desde que não criem ameaças a outros países, depois de a Suécia ter informado Moscovo sobre o pedido de adesão à NATO.
A Rússia anunciou hoje a expulsão de 27 diplomatas espanhóis e 24 italianos, em retaliação por medidas semelhantes adotadas por aqueles países a seguir à invasão da Ucrânia.
A Comissão Europeia admitiu hoje a imposição de um "preço máximo administrativo do gás" ao nível da União Europeia (UE) em caso de rutura total do fornecimento russo no inverno, propondo também redução da procura e compras conjuntas.
A Assembleia da República vai realizar um debate de urgência no dia 01 de junho sobre o acolhimento de refugiados ucranianos por cidadãos russos alegadamente ligados ao regime de Putin, na sequência do caso de Setúbal, foi hoje anunciado.