Mais de 5.900 professores dos ensinos básico e secundário vão receber este mês o acerto salarial pela recuperação do tempo de serviço congelado, que vai prolongar-se por quatro anos, de acordo com o Ministério da Educação.
Cerca de cinco mil professores têm os dados validados para poder recuperar o tempo de serviço congelado, menos de 10% dos que já acederam à plataforma para reconhecimento desse tempo, segundo dados da tutela.
Será discutida a criação de um apoio à deslocação, destinado aos educadores de infância e aos professores dos ensinos básico e secundário, que fiquem colocados em agrupamentos de escolas ou escolas consideradas carenciadas.
A proposta é uma das medidas incluídas num acordo de 2022, que abriu caminho para um governo de coligação entre três partidos de centro-direita. Associações garantem que o efeito da proposta será o oposto e que só irá aumentar a discriminação e o ódio.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, garantiu hoje que os diretores das escolas serão sempre professores e, sem avançar datas, disse que a criação do Estatuto do Diretor "é uma prioridade".
As escolas têm até ao dia 26 de agosto para atualizar os dados necessários ao cálculo da recuperação do tempo de serviço, mas sindicatos de professores pediram hoje o adiamento dos prazos, por coincidir com o período de férias.
O ministro da Educação admitiu hoje que o próximo Orçamento do Estado poderá contemplar apoios para atrair mais docentes para as escolas de Lisboa e do Algarve, caso continuem a ser zonas com mais casos de alunos sem aulas.
Os serviços do Ministério da Educação estão a contactar os professores prejudicados por “erros e falhas” dos concursos para que possam ser colocados na escola ou zona pretendida, revelaram os sindicatos.
A Federação Nacional da Educação (FNE) diz que há 160 professores que tinham de vincular este ano e concorreram para todo o país, mas não ficaram colocados e estão impedidos de dar aulas no próximo ano letivo.
A Federação Nacional da Educação (FNE) defendeu hoje que será impossível resolver a falta de professores nas escolas “a tempo do início do ano letivo”, independentemente do plano que o Governo venha a adotar.
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, faz um retrato do que será possível esperar nas escolas no Ano Letivo que começa em setembro. E uma coisa garante: é objetivo do Governo reduzir o número de alunos sem aulas por falta de professores.
O Presidente da República promulgou hoje o diploma que estabelece o regime de recuperação do tempo de serviço congelado aos professores, anunciou a Presidência da República.
O Governo clarificou que, segundo um decreto aprovado na passada quinta-feira, só pode pedir a reinscrição na Caixa Geral de Aposentações quem nunca deixou o vínculo laboral à função pública. A decisão judicial que, também segundo os sindicatos, obriga à reinscrição poderá vir a ser reinterpretada c
A Federação Nacional da Educação (FNE) saudou hoje a vinculação de mais de 6.000 professores, mas alerta que não põe fim à precariedade no setor e fica aquém das necessidades das escolas.
As listas de colocação de professores foram divulgadas hoje à noite na página na internet da Direcção-Geral da Administração Escolar (DGAE) e os docentes foram informados dos resultados através de uma mensagem para o telemóvel.
Meia centena de professores manifestaram-se hoje para exigir ao Governo a revisão das regras da mobilidade por doença e a análise de casos concretos como o de Fernando, que teve um cancro das cordas vocais.
A falta de consenso entre a tutela e sindicatos levou hoje o ministro da Educação a adiar as alterações à mobilidade por doença de professores, com novas negociações a partir de setembro para uma revisão profunda do regime.
O Ministério da Educação vai iniciar na sexta-feira as negociações para alterar o diploma que permite aos professores mudar de escola por questões de saúde, tendo os sindicatos apresentado algumas correções para entrar em vigor já em setembro.
A Fenprof considerou hoje que o plano do governo para reduzir o número de alunos sem professores “fica muito aquém das expectativas e necessidades das escolas”, porque representa menos docentes do que os que irão aposentar-se este ano letivo.
Os professores do primeiro ciclo têm uma carga letiva muito superior à dos colegas, num modelo de ensino que prejudica também as crianças que passam demasiado tempo fechados na sala de aula, alertou hoje a Fenprof.
O Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) manifestou hoje dúvidas sobre as medidas do Governo para recrutar bolseiros de doutoramento ou docentes do ensino superior para darem aulas em escolas onde faltam professores.
A Federação Nacional da Educação (FNE) lamentou hoje que o plano aprovado pelo Governo para suprir a falta de professores nas escolas não contemple medidas que incentivem os mais jovens a serem docentes, optando pelo recurso a aposentados.