A NAV Portugal, que gere o tráfego aéreo, informou hoje que as suas instalações na serra de Monchique foram afetadas pelos incêndios, mas a prestação do seu serviço não.
A população de Monchique retoma aos poucos a normalidade, no dia em que o incêndio começou a ceder aos meios de combate, mas debate-se agora com outros problemas, nomeadamente a falta de alimento para os animais.
O incêndio que lavra desde sexta-feira no concelho de Monchique destruiu pelo menos “dois terços” da área de medronhal existente na serra, disse o presidente da Associação de Produtores de Aguardente de Medronho do Barlavento Algarvio (Apagarbe).
O incêndio que deflagrou na sexta-feira no concelho de Monchique, no Algarve, está hoje à tarde “mais tranquilo”, sem chamas em atividade, mantendo-se duas zonas que dão ainda “alguma preocupação”, disse à Lusa o presidente da Câmara.
O “demónio”, como lhe chama José Filipe, varreu na segunda-feira à tarde o lugar do Esgravatador, no concelho de Monchique, matando cerca de 60 animais e destruindo várias viaturas. Da sua quinta, salvaram-se a casa e os cães.
A Madeira registou 241 focos de incêndio desde 15 de junho, informou hoje o secretário Regional de Saúde, Pedro Ramos, que tutela a Proteção Civil no arquipélago.
O fumo causado por incêndios em Portugal não tem causado “atrasos” em voos, informou à agência Lusa o Eurocontrol, o organismo europeu de segurança na navegação aérea.
O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Faro disse hoje que “não é bom para o Algarve" o Reino Unido ter emitido um alerta a aconselhar os britânicos a não viajar para zonas portuguesas afetadas pelos incêndios.
O BE decidiu hoje cancelar os dois comícios de verão agendados para sexta-feira e sábado no Algarve devido ao incêndio de Monchique, “acontecimento que acompanha com preocupação”, tendo dirigentes no terreno "em permanente contacto com as populações afetadas".
A presidente da Câmara Municipal de Silves criticou hoje a atuação das autoridades da Proteção Civil, defendendo ter havido falta de comunicação e coordenação no combate ao incêndio que está a atingir vários concelhos do barlavento algarvio.
O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro disse hoje que o sistema de proteção civil "verdadeiramente funcionou" no apoio às pessoas afetadas pelo fogo que lavra no Algarve desde sexta-feira.
A totalidade das pessoas que pernoitaram na Escola 2,3 Garcia Domingues, em São Bartolomeu de Messines, Silves, já regressaram hoje a casa, disse à Lusa a presidente da Câmara de Silves, Rosa Palma.
O balanço de mortos no incêndio de 23 de julho na Grécia passou hoje para 93, após a morte de dois feridos que estavam hospitalizados, duas semanas e meia após o fogo ter atingido a península Ática.
O perímetro do incêndio que na passada sexta-feira deflagrou em Monchique, no Algarve, já ultrapassa os 100 quilómetros, estando hoje de manhã deslocadas 299 pessoas, de acordo com a Proteção Civil.
A situação do incêndio de Monchique e Silves está hoje mais calma, não existindo frentes ativas, mas alguns "pontos quentes", de acordo com o Proteção Civil, que alerta para a possibilidade de reativações durante a tarde.
Quinze concelhos dos distritos de Castelo Branco, Guarda, Portalegre e Faro estão em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que prevê para hoje vento forte no litoral oeste e nas terras altas.
Mais de 100 pessoas foram retiradas durante a noite de quarta-feira de mais de uma dezena de localidades em Silves e estão a pernoitar num pavilhão da Escola EB 2,3 João de Deus, segundo fonte da autarquia.
Os bombeiros da Califórnia disseram pela primeira vez, na quarta-feira, que fizeram bons progressos no combate ao maior fogo florestal na história do estado, mas que só esperam tê-lo sob controlo em setembro.
O trânsito na Estrada Nacional (EN) 266 entre Portimão e Monchique encontra-se cortado, bem como na 267 entre Nave e Marmelete e São Marcos e Monchique e na EN124 entre Silves e S. Bartolomeu de Messines, segundo as autoridades.
Parte dos meios aéreos não estão a utilizar os agentes extintores (espumíferos) no combate ao incêndio em Monchique, disse hoje a 2.ª comandante nacional operacional adjunta da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
A Direção-Geral da Saúde (DGS) alertou hoje que a inalação de fumos ou de substâncias químicas e o calor podem provocar danos nas vias respiratórias e emitiu recomendações sobre como agir nestas situações.
As chamas atingiram hoje à tarde uma grande velocidade no concelho de Silves, com uma progressão que terá sido superior a dois quilómetros/hora, e a Proteção Civil não espera uma noite fácil no combate ao incêndio na zona.
O professor universitário e especialista em incêndios florestais Xavier Viegas defendeu hoje a utilização de químicos retardantes e bloqueadores da ação das chamas por meios operacionais terrestres, nomeadamente em ações de rescaldo, para evitar reacendimentos.
O dispositivo operacional da EDP Distribuição em Monchique foi reforçado com equipas de outros locais do Algarve, para os trabalhos de recuperação da rede de distribuição de energia nas localidades afetadas pelo incêndio, afirmou hoje a empresa.