Já todos sabemos que o mundo precisa de energia para funcionar. Mas a solução não parece estar à vista; os problemas ambientais, geopolíticos e ideológicos tornam as opções possíveis em situações impossíveis.
Os recifes de coral, graças aos quais sobrevivem cerca de 500 milhões de pessoas, estão praticamente condenados a desaparecer devido ao aquecimento global, mesmo que as metas de Paris sejam cumpridas, revelou um estudo divulgado na terça-feira.
Seca e falta de chuva no inverno está a deixar de ser uma anomalia para se tornar a norma, nota a associação ambientalista Zero, que reclama uma gestão da água além de "reagir em cima do momento".
Dezenas de cientistas defenderam hoje que conter a perda da biodiversidade exige "enormes reduções" no consumo excessivo e em subsídios à agricultura e pesca intensivas, entre o que chamam "mudanças transformadoras".
Cinco organizações ambientalistas alertaram hoje para a "preocupante expansão" do regadio em Portugal, e deram parecer negativo a um estudo sobre a matéria cuja consulta pública termina hoje.
O calor acumulado nos oceanos bateu novos recordes pelo sexto ano consecutivo, indica uma investigação com dados até 2021 e hoje publicada na revista científica “Advances in Atmospheric Sciences”.
A temperatura média na China em 2021 foi de 10,7 graus Celsius, um grau superior ao habitual e o mais alto dos últimos 60 anos, disse hoje a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.
A Comissão Europeia quer reforçar as penas e sanções para crimes ambientais, definindo novas infrações e agravando outras já existentes, prevendo a aplicação do direito penal pelos Estados-membros.
O hidrogénio pode contribuir com mais de 20% para a descarbonização mundial até 2050, de acordo com um estudo da McKinsey e do Hydrogen Council hoje divulgado, a que a Lusa teve acesso.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) validou hoje a temperatura recorde de 38° Celsius no Ártico, registada na cidade russa de Verkhoyansk em 20 de junho de 2020, um novo "sinal de aviso sobre as alterações climáticas".
A Agência Espacial Europeia (ESA) reúne na sexta-feira, em Matosinhos, os seus 22 Estados-Membros para definir estratégias de resposta às alterações climáticas, às catástrofes naturais e ao lixo espacial.
O coletivo Climáximo promove, na quinta-feira, uma “ação não violenta de desobediência civil e de bloqueio” à refinaria da Galp em Sines (Setúbal) para exigir o “encerramento planeado e gradual” da unidade até 2025.
A entrega ao Egito da responsabilidade da organização da conferência da ONU sobre alterações climáticas (COP27) em 2022 é uma "recompensa ao poder repressivo" do presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, criticou hoje a organização Human Rights Watch (HRW).
O social-democrata Olaf Scholz, previsivelmente o próximo chanceler (chefe de governo) da Alemanha, recusou hoje os discursos "fatalistas" sobre as alterações climáticas e contrapôs a modernização industrial e o investimento em fontes de energia renováveis.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defendeu hoje que é preciso, na cimeira do clima de Glasgow, "pôr o dinheiro na mesa para os países pobres".
Os países participantes da COP26 vão ser convidados a limitar o financiamento "ineficiente" em relação aos combustíveis fósseis e a acelerar a saída da utilização de carbono, refere o último projeto de documento final da cimeira.
O presidente da COP26, Alok Sharma, reconheceu hoje que ainda existe falta de acordo sobre as "questões mais críticas" para chegar a um texto consensual da 26.ª conferência do clima das Nações Unidas, a decorrer em Glasgow.
O vice-presidente da Comissão Europeia encarregado das questões climáticas, Frans Timmermans, afirmou hoje que seria “extremamente mau” remover a referência ao carvão e combustíveis fósseis na declaração final da COP26, como pretendem alguns países menos desenvolvidos.
Empresas brasileiras estão a pedir ao Presidente, Jair Bolsonaro, que desista da resistência de longa data do país em questões-chave nas negociações da 26.ª cimeira das Nações Unidas sobre alterações climáticas (COP26).
Os novos compromissos apresentados pelos países para combater as alterações climáticas levarão a um aquecimento global de 2,7 graus celsius, 2,1 na melhor das hipóteses, indica uma estimativa da ONU hoje divulgada.
O ativista João Camargo afirmou hoje que a degradação ambiental está a radicalizar e a dividir os movimentos de protesto, após moderar uma sessão sobre Ecossocialismo à margem da 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), a decorrer em Glasgow.
O combate às alterações climáticas "é uma maratona e não uma corrida", avisou hoje o antigo presidente dos Estados Unidos Barack Obama, num discurso à margem da 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), em Glasgow.
A líder do BE disse hoje que a Cimeira do Clima em Glasgow tem sido uma "enorme deceção", assistindo-se a um "desfilar de boas intenções", mas sem "qualquer medida concreta" para a descarbonização ou contra o aquecimento global.
Cerca de mil pessoas manifestaram-se hoje em Lisboa numa marcha em defesa de uma maior justiça climática e exigindo mais ação aos líderes políticos mundiais para se definirem medidas concretas para travar o aquecimento global.