
Segundo os dados revelados hoje pela Comissão Eleitoral durante uma conferência de imprensa na capital, Mirzioev obteve 87,05% dos votos, conquistando um mandato de sete anos, até 2030, com uma participação próxima dos 80%.
Eleito em 2016 com 88,61% dos votos e, depois, reeleito com 80,12% em 2021, em umas eleições criticadas por observadores internacionais, o líder uzbeque voltou a enfrentar candidatos desconhecidos do grande público.
Chavkat Mirzioev tinha convocado esta eleição presidencial na sequência do referendo constitucional de 30 de abril, aprovado por mais de 90%, que validou a passagem do mandato presidencial de cinco para sete anos e o autorizou a concorrer a mais dois mandatos.
Estas medidas que abrem caminho à permanência no poder até 2037 de Mirzioev, que foi primeiro-ministro do anterior Presidente, Islam Karimov, entre 2003 e 2016.
Engenheiro de formação, Mirzioev apresenta-se como um reformador capaz de instaurar a era do "Novo Uzbequistão", onde "o ser humano é o valor supremo", mantra difundido por todo o país.
O Uzbequistão, uma ex-república soviética rica em gás, ocupa uma posição estratégica, sendo o único país que faz fronteira com todos os outros estados da região, incluindo o Afeganistão.
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