Os venezuelanos irão pronunciar-se em consulta popular, de hoje até sábado, sobre se rejeitam as eleições do passado domingo organizadas pelo regime de Nicolas Maduro, numa iniciativa da oposição liderada por Juan Guaidó.
Os centros eleitorais de Caracas registaram, durante a tarde de hoje, pouca presença de eleitores, no dia em que os venezuelanos foram às urnas para eleger os novos deputados do parlamento, onde desde 2015 a oposição detinha a maioria.
O chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, considerou hoje "uma farsa" as eleições legislativas em curso na Venezuela, que foram boicotadas pela oposição e que a meio do dia registavam uma baixa taxa de participação dos eleitores.
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, votou hoje nas eleições legislativas e pediu aos venezuelanos para ultrapassarem as suas divergências através do debate, "da verdade de cada um", do respeito e do diálogo.
A oposição venezuelana, que tem como principal figura Juan Guaidó, avançou que a taxa de participação nas eleições legislativas que hoje decorrem na Venezuela foi inferior a 3% nas primeiras quatro horas da jornada eleitoral.
As mesas de voto abriram hoje na Venezuela às 06:00 horas locais (10:00 GMT) para as eleições legislativas, nas quais os cidadãos irão escolher os deputados que vão formar a Assembleia Nacional (AN).
Os venezuelanos votam hoje para eleger os novos deputados para a Assembleia Nacional, dominada pela oposição desde 2015, mas na qual os apoiantes de Presidente Nicolas Maduro prometem agora uma vitória arrasadora.
O Presidente Nicolás Maduro, pediu hoje, na ONU, que cessem as sanções internacionais contra a Venezuela, para fortalecer o combate à covid-19 no seu país, sublinhando que as restrições ocasionaram perdas superiores a 33,6 mil milhões de euros.
Mais de 18.093 assassínios foram cometidos entre 2014 e 2020 pelas forças de segurança do Estado e grupos paramilitares na Venezuela, incluindo execuções extrajudiciais e morte de manifestantes, segundo um relatório apresentado hoje pela Organização dos Estados Americanos (OEA).
O líder da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó, avisou hoje que o regime de Nicolas Maduro "quer aniquilar" as alternativas democráticas na Venezuela, onde se realizam eleições legislativas no próximo domingo, boicotadas pela oposição.
O Parlamento Europeu anunciou hoje que não vai observar as eleições para a Assembleia Nacional da Venezuela convocadas pelo regime de Nicolas Maduro para domingo, por entender que não estão reunidas as condições para um processo justo e transparente.
O vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo), Diosdado Cabello, avisou hoje que "não há comida para quem não votar" nas legislativas de 06 de dezembro, e prometeu uma "lição de soberania".
A vice-presidente da Venezuela insistiu, sábado, que as forças revolucionárias devem resgatar o parlamento que está em mãos da oposição, sublinhando não esperar que nem os EUA nem a Europa reconheçam o resultado das legislativas de dezembro.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu sábado aos candidatos afetos ao chavismo que assim que "triunfem" nas eleições parlamentares de dezembro "radicalizem" a democracia e combatam a corrupção.
A União Europeia (UE) voltou hoje a prorrogar por mais um ano, até 14 de novembro de 2021, o pacote de sanções imposto ao regime venezuelano, por considerar que persistem as ações contra a democracia, Estado de direito e direitos humanos.
Um voo de repatriamento organizado pelas autoridades portuguesas chega hoje a Portugal com 295 passageiros oriundos de Caracas, dos quais 177 são portugueses e, destes, 83 têm como destino final a Madeira, segundo o governo regional madeirense.
A Venezuela iniciou hoje a campanha para as eleições legislativas de dezembro, marcadas pelo distanciamento entre o Partido Comunista e o "chavismo" e uma oposição dividida quanto ao apelo à abstenção feito pelo líder opositor Juan Guaidó.
O Presidente Nicolás Maduro acusou hoje os EUA e a Europa de terem atacado "com uma arma poderosa" a refinaria venezuelana de Amuay e anunciou que a Venezuela conta apenas com reservas de gasolina para 20 dias.
O líder da oposição venezuelana Leopoldo López disse hoje, em Madrid, na primeira conferência de imprensa depois de ter saído do seu país, que nunca o quis deixar e que a intenção é "regressar para libertar a Venezuela".
O político opositor venezuelano, Leopoldo López, deixou a Embaixada de Espanha em Caracas, onde estava refugiado desde 30 de abril de 2019, encontrando-se a caminho de Bogotá, na vizinha Colômbia, disseram hoje fontes diplomáticas à agência Lusa.
A guitarra portuguesa marcou hoje presença no Festival Europeu de Jovens Solistas, na Venezuela, organizado pela delegação local da União Europeia e que reuniu, além de Portugal, músicos da França, Polónia, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha e Suíça.
As autoridades anunciaram hoje que foi desmantelado um grupo criminoso alegadamente envolvido no homicídio, quarta-feira, de um padre luso-venezuelano, no Estado venezuelano de Cojedes (270 quilómetros a sudoeste de Caracas).
Um petroleiro venezuelano, avariado, encontra-se encalhado no golfo de Pária (540 quilómetros a leste da Venezuela) com 1,3 milhões de barris de petróleo em águas marítimas entre a Venezuela e Trinidad & Tobago.
Desconhecidos assassinaram hoje, a tiro, um padre luso-venezuelano, no Estado venezuelano de Cojedes (270 quilómetros a sudoeste de Caracas), disseram à agência Lusa fontes da comunidade portuguesa local.