Os Estados Unidos assinalaram hoje o primeiro aniversário da invasão da Ucrânia com o anúncio de um pacote de ajuda militar a Kiev de dois mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros, ao câmbio atual).
O presidente do parlamento considerou hoje que a Ucrânia tem "não só o direito como o dever de se defender pelas armas" e sustentou que "as nações civilizadas" têm de "apoiar quem se defende" e condenar quem agride.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, defendeu hoje que a derrota da Ucrânia seria a "vitória do imperialismo sobre o multilateralismo e o direito internacional" e, nesse cenário, Portugal seria "tão perdedor" como os ucranianos.
A União Europeia vai avançar para a aquisição conjunta de munições para fornecer a Kiev, anunciou hoje a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen em Tallin, Estónia, no primeiro aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia.
A Assembleia da República cumpriu hoje um minuto de silêncio pelas vítimas da guerra da Ucrânia, no dia em que se assinala um ano desde o início da invasão russa, sem a presença do PCP e do PAN.
Há um ano, o reformado Vasyl assistiu impotente ao massacre de vizinhos que conheceu a vida toda e presenciou a destruição da sua cidade de Bucha, mas hoje já reconstrói o lar e recupera, com 'mão' portuguesa.
A NATO manifestou hoje o seu "apoio inabalável" à Ucrânia "pelo tempo que for necessário", por ocasião do primeiro aniversário da "brutal guerra de agressão da Rússia", reiterando que defenderá "cada centímetro de território aliado".
A Ucrânia prepara uma contra ofensiva contra o Exército russo, anunciou o ministro da Defesa do governo de Kiev, Oleksi Reznikov, no dia em que se assinala um ano sobre a última campanha militar da Rússia contra território ucraniano.
O primeiro-ministro assinalou hoje a passagem de um ano sobre o conflito na Ucrânia, considerando que a Rússia desencadeou “uma guerra bárbara e cruel”, e enalteceu a coragem e determinação do povo ucraniano.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinalou hoje um ano da invasão da Rússia com uma mensagem aos ucranianos na qual descreveu os últimos 12 meses como "um ano de dor, tristeza, fé e união".
O presidente da Assembleia da República manifestou hoje o apoio à "justa luta" da Ucrânia pela sua soberania e condenou a invasão russa, que classificou de "ilegítima, intolerável e inaceitável".
O Governo português esperava a invasão da Ucrânia, quando as forças russas iniciaram o ataque há um ano, mas era incapaz de entender “um erro tão grave”, tal como prever a incapacidade de Moscovo de atingir os seus objetivos.
A vida dos ucranianos e dos russos mudou drasticamente no último ano. Em Portugal o palco não é a guerra, mas há consequências na vida de ambos diariamente. Entre medo, atribuições de culpas e mágoas é mais o que os une, do que o que os separa.
Portugal recebeu pedidos de proteção temporária de 14.265 crianças ucranianas desde a invasão russa àquele país, há um ano, estando 4.488 matriculadas em escolas portuguesas, mas é desconhecida a informação sobre as restantes, informou hoje a Unicef.
O Presidente da República manifestou hoje o "apoio inquebrantável" de Portugal à Ucrânia e reiterou a convicção de que a liberdade e a paz irão triunfar sobre "esse ato intolerável" cometido pela Rússia.
A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, está hoje em Kiev, a convite do seu homólogo ucraniano, no dia em que se assinala um ano do início da invasão russa.
A China apoiou a Rússia desde o início da guerra contra a Ucrânia, apesar de parecer um país neutro, disse hoje o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
O Conselho Europeu (CE) garantiu hoje que irá continuar a apoiar a Ucrânia no “plano político, económico, humanitário, financeiro e militar”, na defesa contra a invasão russa, adiantando ainda que adotará um décimo pacote de sanções contra Moscovo.
O vice-primeiro-ministro russo, Marat Jusnullin, confirmou hoje a reabertura total da ponte Kerch, infraestrutura que liga a península da Crimeia à Rússia continental e que foi alvo de uma explosão no início de outubro de 2022.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, confirmou hoje em Kiev, perante o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a Espanha enviará seis tanques Leopard 2 para a Ucrânia e poderá aumentar a ajuda para dez unidades.
Deputados russos foram autorizados a viajar para a União Europeia (UE), pela primeira vez desde o início da invasão da Ucrânia, para participar hoje numa reunião da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
A escritora ucraniana Eugenia Kuznetsova disse hoje, em entrevista à agência Lusa, que a literatura da Rússia falhou na tarefa de promover a aproximação entre os povos.
A Ucrânia pediu na quarta-feira ao Estados-membros das Nações Unidas (ONU) que não se "escondam atrás da máscara da neutralidade" e apoiem uma resolução pró-Kiev, enquanto a Rússia acusou o Ocidente de tentar "confundir as pessoas".