A Rússia assinala hoje o Dia da Vitória em segurança máxima, num momento de alta tensão entre Moscovo e Kiev, com acusações mútuas de ataques aéreos e receios de parte a parte de aproveitamento da efeméride para novas investidas.
Moscovo acusou hoje Kiev de patrocinar o terrorismo e organizar atos terroristas após o chefe dos serviços secretos da Ucrânia, general Kyrylo Budanov, ter afirmado que os ucranianos "continuarão a matar russos em qualquer parte do mundo".
O presidente da Ucrânia declarou hoje que a Rússia será derrotada da mesma forma que o nazismo foi vencido em 1945, no dia em que acontecem as comemorações da vitória dos aliados e o fim da Segunda Guerra Mundial.
O Ministério da Defesa da Rússia garantiu hoje que abateu 22 drones ucranianos sobre o Mar Negro, depois de o governador russo da Crimeia, Mikhail Razvozhaev, ter acusado a Ucrânia de uma tentativa de ataque com equipamentos não tripulados.
O carro de um destacado escritor pró-Kremlin explodiu hoje na Rússia, ferindo-o e matando o seu condutor, indicou a agência noticiosa estatal russa Tass, citando funcionários dos serviços de emergência e da polícia.
A força aérea ucraniana afirmou hoje que derrubou um míssil hipersónico russo, sobre Kiev, recorrendo ao recém adquirido sistema americano Patriot e terá sido a primeira vez que conseguiu intercetar um dos mísseis mais modernos de Moscovo.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, concordaram hoje que a invasão russa da Ucrânia é "inaceitável, bem como a morte de civis inocentes", avançou um porta-voz do Governo britânico.
Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, anunciou que o seu homólogo ucraniano, Ruslan Stefanchuk, virá a Portugal. Mas a primeira mensagem que passou foi que seria Volodymyr Zelensky a estar no país.
Projeto From to Ukraine desenvolvido por um casal da Figueira da Foz, em que a mulher é da Ucrânia, já apoiou 12 mil refugiados ucranianos desde o primeiro dia da invasão russa, a 24 de fevereiro de 2022.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, manifestou hoje solidariedade para com "as vítimas inocentes" da invasão russa da Ucrânia e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, condenou as ameaças de Moscovo de recurso a armas nucleares no conflito.
Os Estados Unidos (EUA) enviarão à Ucrânia ajuda militar adicional, incluindo uma vasta gama de material bélico, avaliada em cerca de 300 milhões de dólares (271 milhões de euros), informou hoje o Pentágono.
A União Ciclista Internacional (UCI) anunciou hoje que autoriza a participação de ciclistas russos e bielorrussos como "atletas individuais neutros" em provas por si organizadas, bem como que corram por equipas que não sejam russas ou bielorrussas.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu hoje o apoio de Portugal desde o início da guerra e pediu um reforço da capacidade militar das forças ucranianas durante um encontro, em Kiev, com o presidente do Parlamento português.
Os últimos ataques e sabotagens em território russo e na Crimeia e os anúncios da contraofensiva iminente de Kiev aumentaram o nível de alerta na Rússia, a uma semana do desfile militar de 9 de maio na Praça Vermelha.
A Comissão Europeia vai apresentar na quarta-feira um mecanismo para incentivar a produção de munições entre Estados-membros, vocacionado para lidar com o apoio à Ucrânia na resistência à invasão russa, e possibilitando a utilização de fundos de coesão.
O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, afirmou hoje que o Exército da Ucrânia "perdeu mais de 15.000 soldados" no último mês de combates, "apesar da ajuda militar sem precedentes" por parte dos aliados de Kiev.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, discutiram por telefone as medidas a tomar tendo em vista o início iminente da campanha da primavera na guerra ucraniana, especialmente nos meses de maio e junho.
O comando sul do exército ucraniano afirmou hoje que a explosão ocorrida no sábado no porto de Sebastopol, na península da Crimeia, faz parte dos "preparativos" para a esperada contraofensiva das forças armadas de Kiev.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano considera "inaceitáveis" as restrições à importação de produtos agrícolas ucranianos, depois de a Comissão Europeia (CE) ter chegado a acordo com países vizinhos para permitir o trânsito de mercadorias ucranianas.
Nove pessoas foram mortas hoje e 16 feridas, em ataques das forças Kiev em Donetsk, a principal cidade controlada por Moscovo no leste da Ucrânia, indicaram as autoridades locais.
A Comissão Europeia anunciou hoje um acordo com cinco estados-membros, incluindo a Polónia e a Hungria, para garantir o trânsito de cereais ucranianos, após proibições de importação impostas por vários destes países e consideradas inaceitáveis por Bruxelas.
O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, assegurou hoje que a Ucrânia está a produzir e adquirir as munições para as suas necessidades imediatas e assinalou que o plano de fornecimentos da UE é considerado a longo prazo.
Pelo menos 21 pessoas morreram hoje no ataque russo com mais de 20 mísseis de cruzeiro que atingiram um edifício residencial no centro da Ucrânia, segundo um novo balanço das autoridades ucranianas.
Portugal enviou mais de 850 toneladas de material à Ucrânia, desde o início do conflito com a Rússia, disse hoje em Mafra a ministra da Defesa, Helena Carreiras.