O Presidente russo, Vladimir Putin, acusou hoje a Ucrânia de terrorismo e de tentar aterrorizar a população russa, após um ataque sem precedentes com 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados) contra a região de Moscovo.
A Rússia atribuiu o ataque de 'drones' (aparelhos não tripulados) de hoje contra Moscovo como uma resposta punitiva da Ucrânia a ações idênticas que as forças russas realizaram contra Kiev desde domingo.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, garantiu hoje o fornecimento de aviões de combate ('caças') F-16 à Ucrânia: "Ainda não os demos, mas vamos dá-los".
A Dinamarca vai doar quase 2,4 mil milhões de euros adicionais à Ucrânia através de um fundo destinado à aquisição de equipamentos militares, anunciou hoje a primeira-ministra, Mette Frederiksen.
As forças russas voltaram a atacar Kiev durante a madrugada, com as defesas antiaéreas ucranianas a destruírem mais de 40 mísseis e drones 'kamikaze' de fabrico iraniano.
As autoridades da Ucrânia disseram hoje que a sua defesa aérea abateu 58 de 59 'drones' enviados pela Rússia durante a noite, principalmente na capital Kiev.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, classificou como uma "escalada inaceitável" o envio pelo Ocidente de caças F-16 para a Ucrânia, durante uma entrevista a ser hoje transmitida pelo canal 1 da televisão russa.
O dirigente bloquista José Manuel Pureza defendeu hoje que a "linha justa" sobre a Ucrânia é a da defesa da autodeterminação, numa resposta aos críticos internos sobre este tema, que aqueceu o debate na XIII Convenção Nacional.
A ministra ucraniana da Política Social considerou hoje que o seu país pode ser uma "plataforma para soluções inovadoras nas áreas da reabilitação e saúde mental" com base em experiências para responder aos efeitos da guerra no mercado laboral.
O chanceler alemão e os líderes dos países bálticos insistiram hoje em que a ajuda militar dos aliados ocidentais a Kiev serve "exclusivamente" para a defesa da Ucrânia, destinada a recuperar "território ucraniano", não para atacar a Rússia.
O Papa Francisco considerou hoje que a Ucrânia não está a ponderar uma mediação para a paz porque sabe que "tem uma força própria muito grande", enquanto Moscovo disse apreciar essa tentativa de mediação.
O vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, alertou que a Rússia lançará um ataque nuclear preventivo na Ucrânia se os ucranianos receberem armas nucleares dos seus aliados.
As forças russas voltaram a bombardear Kiev na noite de quinta-feira, de acordo com a administração civil e militar da cidade, que afirmou que todos os mísseis foram intercetados e destruídos.
O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa afirmou hoje que os países ocidentais ameaçaram com sanções os Estados africanos que não se alinharam contra a Rússia na guerra na Ucrânia.
Num discurso surpresa para graduados da Universidade Johns Hopkins, o presidente ucraniano, hoje, numa transmissão ao vivo da Ucrânia, recomendou aproveitar tempo e recursos para perseguir paixões e defender os valores democráticos em jogo na guerra contra a Rússia.
O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, disse hoje que os aliados europeus, incluindo Portugal, estão coordenados para formar pilotos ucranianos em caças F-16, mas o Pentágono avisa que não serão "uma solução mágica" contra os invasores russos.
Dois grupos que combatem do lado ucraniano e que assumiram a autoria de uma incursão nos últimos dois dias numa região fronteiriça russa vangloriaram-se hoje pelo "sucesso" da sua operação que afirmam ter evidenciado as fragilidades russas.
O Governo do Japão anunciou hoje a entrega de uma centena de veículos militares à Ucrânia, na sequência de um acordo alcançado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O Ministério da Defesa britânico afirmou hoje que desde janeiro mais de mil militares russos deixaram os seus postos desobedecendo a ordens superiores, mais do que em todo o ano de 2022.
Pelo menos dois soldados russos morreram e quatro ficaram feridos num ataque em curso nos últimos dois dias à região russa de Belgorod, fronteiriça com a Ucrânia, noticiou hoje o diário russo Kommersant.
A Dinamarca espera iniciar no final do próximo mês a formação de pilotos ucranianos em aviões de combate F-16, num processo que durará cerca de meio ano, e com o qual também já se comprometeram vários países aliados de Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, insistiu hoje que a Ucrânia nunca existiu "na história da humanidade" até à sua "criação" pela União Soviética (1922), uma das razões para justificar a intervenção militar no país vizinho.
O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros anunciou que a Polónia e Malta já começaram a dar formação a pilotos ucranianos sobre a utilização dos caças F-16.
A central nuclear ucraniana de Zaporijia recuperou a ligação à rede elétrica, após um corte de várias horas, indicou hoje a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), insistindo na necessidade de protegê-la de bombardeamentos para evitar fugas radioativas.