A agressão militar russa à Ucrânia iniciada há dois anos provocou mais de 10 mil mortos e cerca de 20 mil feridos entre a população civil, revelou hoje a ONU, ressalvando que, provavelmente, os números são "significativamente mais altos".
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) prestou apoio a 6,5 milhões de pessoas na Ucrânia e em 11 países vizinhos desde o início da invasão russa, que completa dois anos no sábado, declarou hoje o organismo da ONU.
O presidente da Associação de Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadhoka, agradeceu hoje o apoio de Lisboa à causa da Ucrânia e prometeu que o seu povo irá lutar "mesmo sem armas" até expulsar o invasor russo.
A Comissão Europeia vai apresentar, "no início do verão" e mais tarde do que esperado, uma proposta sobre o quadro de negociações para adesão da Ucrânia à União Europeia (UE), o que só deverá acontecer depois das eleições europeias.
A China declarou hoje que o G20 não é o fórum apropriado para abordar a guerra na Ucrânia, posição semelhante à russa, quando começa no Brasil uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do grupo.
Apenas 10% dos cidadãos da União Europeia (UE) acreditam que a Ucrânia vai vencer a guerra com a Rússia e defendem cada vez mais um acordo de paz, segundo uma sondagem divulgada hoje.
A Ucrânia terá três milhões de veteranos em resultado da invasão russa, estima a vice-ministra da tutela, estando a ser preparada nova legislação que apoie desde já centenas de milhares de combatentes na sua reintegração na vida civil.
Um antigo informador da polícia federal (FBI), acusado de fabricar falsas acusações de corrupção contra Hunter Biden, filho do Presidente dos Estados Unidos, tinha contactos com a inteligência da Rússia, disse o Ministério Público (MP).
Destroços de um míssil balístico norte-coreano recuperados na Ucrânia continham componentes de empresas sediadas nos Estados Unidos e na Europa, informou nesta terça-feira uma empresa de rastreamento de armas.
O Presidente da Ucrânia alertou hoje que o atraso nas entregas de armas dos aliados ocidentais está a abrir a porta para avanços no campo de batalha pelas forças russas e a tornar a luta dos ucranianos "muito difícil".
Agricultores polacos estão a bloquear hoje inúmeros acessos a várias cidades e portos, bem como as passagens de fronteira com a Ucrânia, no maior dia de protesto registado até ao momento.
O ex-presidente da Comissão Europeia Durão Barroso alertou hoje que a Europa não está preparada para integrar um país em guerra, defendendo um eventual entendimento que evite alastrar o conflito na Ucrânia.
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, alertou hoje que o bloqueio da fronteira entre a Polónia e a Ucrânia por camionistas e agricultores polacos demonstra a "erosão da solidariedade" para com o seu país que combate a invasão da Rússia.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu hoje que o exército ucraniano está a enfrentar uma situação "extremamente difícil" imposta pelas forças russas, que, considerou, estão a aproveitar o atraso do Ocidente na prestação de ajuda militar.
Um piloto russo que desertou em agosto passado para se entregar ao Exército ucraniano com o helicóptero que pilotava foi encontrado morto em Espanha, informou hoje o jornal ucraniano Kyiv Post.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou hoje que está a tentar "clarificar sobre o destino de 23.000 pessoas que terão desaparecido" durante o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, em curso há dois anos.
Moscovo reclamou hoje ter concluído a tomada de Avdiivka, leste da Ucrânia, eliminando a última bolsa de resistência localizada numa fábrica de aquecimento de carvão (coque).
O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak alertou hoje que a Rússia se tornou numa ameaça global e que, caso vença na Ucrânia, "a Europa ficará em zona de risco fatal", destacando que as lideranças europeias já ganharam essa consciência.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, advertiu hoje, na Conferência de Segurança de Munique, que os custos de uma vitória russa seriam mais elevados em todos os aspetos do que custa o apoio à Ucrânia.
O exército ucraniano retirou-se da cidade de Avdiivka (leste), onde a situação se deteriorou consideravelmente nos últimos dias, anunciou o general ucraniano, que comanda a zona.
O chanceler alemão anunciou hoje em Berlim um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia de 1.100 milhões de euros e incluindo 120.000 carregadores de munições para artilharia, de que o Exército urgentemente necessita para combater a ofensiva russa.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu hoje que o mundo precisa urgentemente de uma paz justa e sustentável para acabar com a guerra na Ucrânia.