O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, denunciou como "indignante" o ataque russo desta segunda-feira à rede elétrica da Ucrânia e afirmou que Moscovo "nunca terá sucesso" na guerra contra Kiev.
Pelo menos três pessoas morreram esta madrugada na Ucrânia numa nova vaga de ataques russos, um dia depois de um dos maiores ataques desde o início do conflito.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reivindicou hoje "avanços" na região fronteiriça russa de Kursk e o controlo de duas novas localidades, quando passam mais de duas semanas após o lançamento desta ofensiva.
Mais de duas centenas de ucranianos desfilaram hoje em Lisboa para celebrar o 33.º aniversário da independência da Ucrânia, pedindo a continuação do apoio de Portugal, prestado desde o início da invasão russa, e com esperança reforçada na libertação. O mesmo desfile aconteceu também no Porto.
O governo alemão, que anunciou uma redução no orçamento da ajuda militar à Ucrânia, garantiu que a sua solidariedade é "contínua e inabalável" perante a "agressão" da Rússia.
No Dia da Independência da Ucrânia, o presidente do país, Volodymyr Zelensky, lembrou os 30 meses da invasão russa e disse que agora o país vizinho tem também de se preocupar com o seu território.
O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, reiterou hoje o apoio político, militar, económico e humanitário à Ucrânia no dia nacional daquele país.
A Rússia e a Ucrânia trocaram hoje 230 prisioneiros de guerra, 115 de cada lado e, no caso dos russos, são soldados que foram capturados durante incursões ucranianas na região russa de Kursk.
Os Estados Unidos vão entregar à Ucrânia um novo pacote de ajuda militar, incluindo mísseis antiaéreos, anunciou hoje o presidente do país, Joe Biden, após falar ao telefone com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.
A diplomacia da União Europeia assinalou hoje que cabe a cada Estado-membro definir a utilização que a Ucrânia faz das armas doadas para se defender da invasão russa, após o alto representante ter defendido o levantamento de restrições.
Entre armas e bombas, Ruslan Mokritski, que foi destacado em fevereiro de 2022 para a guerra, confeciona refeições, grava-as e partilha-as nas redes sociais. Esta foi a escapatória que arranjou para fugir às imagens "angustiantes" que vê quando fecha os olhos.
A Rússia abriu um processo contra um jornalista do canal americano CNN e duas ucranianas que fizeram reportagens na região de Kursk, depois de atravessarem "ilegalmente" a fronteira a partir da Ucrânia.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, defendeu hoje que o levantamento das restrições à utilização das capacidades militares da Ucrânia permitiria avanços nos esforços de paz e salvar vidas neste país.
As defesas aéreas russas derrubaram 11 drones ucranianos direcionados contra Moscovo, numa das "maiores" tentativas de atacar a capital com estes dispositivos, anunciou o governo.
O Parlamento ucraniano adotou, esta terça-feira, um projeto de lei que prevê proibir a Igreja Ortodoxa vinculada à Rússia, após dois anos e meio desde o início da invasão russa na Ucrânia, anunciaram vários deputados.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reivindicou hoje o controlo pelas suas forças de mais de 1.250 quilómetros quadrados e 92 localidades na região russa de Kursk, cenário desde 06 de agosto de uma ofensiva de escala sem precedentes.
Os cortes de energia voltaram a afetar as casas ucranianas e deverão durar pelo menos uma semana, devido a enormes danos causados por ataques de mísseis e 'drones' russos, informou hoje a Ukrenergo, operadora da rede elétrica do país.
Os serviços de saúde da Ucrânia sofreram 1.940 ataques desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, o maior número já registado durante uma crise humanitária, indicou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, vai visitar a Ucrânia na sexta-feira, anunciou hoje a Presidência ucraniana, depois de Modi se ter encontrado em julho com o Presidente russo, Vladimir Putin.
Cerca de 930.000 pessoas alistaram-se nas Forças Armadas Ucranianas no âmbito da mobilização militar contra a Rússia, número que deverá atingir um milhão na próxima semana, anunciou hoje o vice-ministro da Defesa ucraniano.
Famílias com crianças são prioridade para as autoridades. As tropas russas continuam a avançar na frente leste e já anunciaram a conquista de Svyrydonivka, uma localidade da região, no passado domingo.
Oleksii Drozdenko, chefe da administração militar da cidade ucraniana de Sumy, diz que "por vezes há mais de 100 ou 150 prisioneiros de guerra capturados por dia", na operação transfronteiriça que começou a 6 de agosto.
A Rússia alertou hoje a Agência Internacional para a Energia Atómica (AIEA) para o risco que correm as centrais nucleares de Kursk e de Zaporizhia devido a ataques de forças ucranianas.