O Conselho da Presidência Russa para os Direitos Humanos pediu hoje à ONU para criar uma comissão internacional para investigar alegadas execuções de soldados russos no leste da Ucrânia.
Nove navios transportando 162.000 toneladas de produtos agrícolas destinados a África, Ásia e Europa zarparam em dois dias do porto de Odessa, assinalando a "iniciativa cerealífera", informou hoje o Ministério das Infraestruturas ucraniano.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, antecipou hoje "futuros sucessos" no campo de batalha contra as forças russas, assegurando que os ucranianos não estão a ceder em qualquer uma das regiões.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, afirmou hoje que cerca de metade do sistema energético do país está inoperacional na sequência dos ataques russos contra esta decisiva infraestrutura do país.
O Ministério da Defesa russo acusou hoje as forças ucranianas de terem executado "com tiros na cabeça" mais de uma dezena de soldados russos que estavam imobilizados depois de detidos.
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, realçou hoje que Portugal vai contribuir para a missão de treino de soldados ucranianos da União Europeia sem esquecer as obrigações nacionais em África, Mediterrâneo e Atlântico.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, classificou hoje as sanções da União Europeia contra a Rússia como um "passo em direção à guerra", reforçando que a estratégia adotada por Bruxelas "é perigosa".
A Turquia está a mediar negociações para permitir a exportação de cereais e fertilizantes russos através de portos Europeus da Bélgica, Países Baixos, Alemanha e Estónia, disse hoje o ministro do Exterior turco, Mevüt Çavusoglu.
Os ataques do exército ucraniano na região de Lugansk, leste da Ucrânia e anexada pela Rússia em setembro passado, intensificaram-se nos últimos dez dias, mas estão a ser contidos, indicou hoje o dirigente russófono local, Leonid Pasechnik.
Os Estados Unidos admitiram hoje que é improvável, no curto prazo, que a Ucrânia seja capaz de expulsar as forças russas dos territórios ocupados por Moscovo, incluindo a Crimeia.
O embaixador português na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) considerou que a reunião de emergência de hoje "não encerra" o assunto do incidente na Polónia, mas atribuiu-o ao "ataque absolutamente maciço" da Rússia à Ucrânia.
Investigadores ucranianos descobriram uma alegada "sala de tortura" na cidade de Kherson, onde dezenas de homens terão sido detidos, eletrocutados, espancados e alguns deles mortos.
Os habitantes da aldeia polaca Przewodow, próxima da fronteira com a Ucrânia, continuam hoje em choque após a explosão, na terça-feira, de um míssil que causou a morte a duas pessoas naquela localidade.
De acordo com as descobertas iniciais, as autoridades dos Estados Unidos acreditam que o míssil que atingiu a Polónia foi disparado pelas forças ucranianas contra um míssil russo.
O Governo polaco disse hoje que está a investigar a explosão perto da fronteira com a Ucrânia, sem atribuir a responsabilidade a mísseis russos, mas indicou que aumentou "o nível de alerta de algumas unidades militares".
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que a Aliança está a "acompanhar" a queda de mísseis na Polónia, realçando a necessidade de "conhecer todos os factos" sobre o ataque.
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que é preciso averiguar e esclarecer a queda de mísseis na Polónia, e que se deve evitar novos incidentes e construir a paz.
O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán convocou hoje o Conselho de Defesa "em resposta ao míssil que atingiu território da Polónia", anunciou o seu porta-voz, Zoltan Kovacs.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, pediu ao Congresso 37,7 mil milhões de dólares (36,3 mil milhões de euros) em ajuda de emergência para a Ucrânia, num momento em que Moscovo sofre perdas no campo de batalha.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, classificou hoje como uma "irresponsabilidade por parte do Presidente (russo, Vladimir) Putin, por parte das autoridades russas" as informações sobre a queda em território polaco de mísseis russos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje que a queda de mísseis russos na Polónia, incidente que causou dois mortos, é um "ataque à segurança coletiva" e uma "escalada muito significativa" no conflito.
O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que os relatos de queda de mísseis russos na Polónia são "uma provocação deliberada para escalar a situação", negando a responsabilidade pelo ataque.
O ministro da Defesa da Letónia, Artis Pabriks, condenou hoje a queda de mísseis russos na Polónia, país membro da NATO, e defendeu que, como reação, seja implementado um escudo aéreo para a defesa da Ucrânia.
O Pentágono disse hoje que ainda precisa de corroborar os relatos de mísseis que terão caído na Polónia, país membro da NATO, e reiterou intenção de defender "cada centímetro" de território aliado.