Um primeiro lote de 90 toneladas de armamento letal norte-americano chegou hoje a Kiev, quando permanecem num impasse as negociações entre Washington e Moscovo sobre o reforço militar russo na fronteira com a Ucrânia.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se hoje "convencido" de que "não acontecerá" uma invasão militar russa ou incursão na Ucrânia e pediu diplomacia para resolver a crise em curso, principalmente entre a Rússia e os Estados Unidos.
A Rússia advertiu hoje os ocidentais com "as mais graves consequências" caso ignorem as suas "preocupações legítimas" sobre o reforço militar dos EUA e NATO no leste europeu, enquanto os países bálticos anunciavam o envio de mísseis para a Ucrânia.
A Roménia considerou hoje inaceitável a exigência russa de que a NATO retire as tropas estrangeiras que mantém em território romeno como uma medida para desanuviar a tensão na fronteira ucraniana.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje que o diálogo com Moscovo vai continuar, mas sublinhou que os Estados Unidos da América (EUA) responderão "a qualquer agressão da Rússia, incluindo as não militares".
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, sublinhou hoje em Berlim a unidade dos principais aliados ocidentais face à crise russo-ucraniana e assegurou que "qualquer" avanço na fronteira pela Rússia implicará uma reação "rápida e severa" dos Estados Unidos.
A Marinha russa anunciou hoje manobras em larga escala em todo o território nacional, com a participação de mais de 140 navios e cerca de 10.000 soldados.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje em Washington que "será um desastre para a Rússia" caso esta decida invadir a Ucrânia e reiterou ameaças de sanções económicas nunca vistas.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, debateu hoje com o secretário de Estado norte-americano, o chefe da diplomacia europeia e a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa a concentração militar russa junto à Ucrânia.
O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, descreveu hoje como "ferramenta de chantagem de Moscovo" o gasoduto Nord Stream 2, destinado a transportar gás russo para a Europa Central sem atravessar a Ucrânia.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje que a Rússia mobilizou quase 100.000 soldados na fronteira com a Ucrânia e que pode duplicar a sua presença militar muito rapidamente.
A comissária europeia da Energia pediu hoje aos Estados-membros da União Europeia (UE) para atualizarem planos de contingência do gás, destacando a "importância da preparação para o risco", perante novas perturbações no fornecimento de gás russo à Europa.
Os EUA estão preocupados com um projeto de reforma constitucional na Bielorrússia que permitirá instalar armas nucleares russas neste país que faz fronteira com Ucrânia e Polónia, disse hoje à imprensa uma alta funcionária do Departamento de Defesa.
Os Estados Unidos informaram nesta terça-feira que a Rússia pode estar a preparar um possível ataque contra a Ucrânia, que poderia ocorrer a "qualquer momento" e advertiram estão a avaliar todas as opções para uma resposta.
A Rússia deslocou tropas do extremo leste do país para a Bielorrússia, onde vão participar em exercícios militares, indicaram hoje responsáveis oficiais, o que implica uma nova concentração de tropas junto das fronteiras ucranianas.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu hoje uma "via diplomática" para encerrar a crise entre a Rússia e a Ucrânia, durante um telefonema com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, reiterou hoje ao secretário-geral adjunto do Serviço Europeu de Ação Externa (EEAS), Enrique Mora, a exigência de "garantias de segurança juridicamente vinculativas" quanto à presença da NATO no leste europeu.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, excluíram hoje em Berlim uma resposta militar em caso de intervenção russa na Ucrânia, com o chefe da Aliança a sugerir novas discussões com o Kremlin.
O secretário-geral adjunto do Serviço Europeu de Ação Externa, Enrique Mora, vai reunir-se hoje com os seus homólogos russos em Moscovo para discutir a segurança na Europa, anunciou o próprio diplomata espanhol na rede social Twitter.
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE) exigiu hoje a libertação "imediata e incondicional" do opositor russo Alexei Navalny, detido há um ano pelas autoridades russas, lamentando ainda "a instrumentalização" da justiça russa.
O Governo alemão voltou hoje a exigir a libertação do líder da oposição russa Alexei Navalny, detido há um ano no regresso à Rússia após recuperação na Alemanha de envenenamento com um agente neurotóxico tipo Novichok.
A Suécia enviou hoje tanques e dezenas de militares armados para as ruas de Visby, uma cidade portuária na ilha de Gotland, no mar Báltico, numa ação incomum tomada em resposta ao aumento da "atividade russa" na região.
A Rússia avisou hoje os Estados Unidos e a NATO de que não irá aguardar indefinidamente por uma resposta às suas exigências de garantias de que a Aliança Atlântica não se expandirá na Europa de leste.