A Rússia reforçou ainda mais a sua posição militar na fronteira com a Ucrânia no fim de semana, informou hoje o porta-voz do Pentágono, apesar do anúncio de Moscovo de que parte das manobras militares estão a terminar.
O Governo russo disse hoje que há ainda uma "oportunidade" de resolver a crise na Ucrânia através de canais diplomáticos, numa altura em que os países ocidentais temem que as tensões possam escalar para um conflito armado.
A retirada das tropas russas da fronteira da Bielorrússia com a Ucrânia será decidida com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje o líder bielorrusso, Alexander Lukashenko.
Os ministros das Finanças do G7 anunciaram hoje estar prontos a impor sanções económicas e financeiras com "consequências maciças e imediatas para a economia russa" no caso de uma agressão militar contra a Ucrânia.
O chanceler alemão Olaf Scholz pediu hoje a Moscovo "sinais imediatos" no sentido do desagravamento da crise sobre a Ucrânia considerando que a situação é "séria".
O Presidente da Ucrânia convidou hoje o seu homólogo norte-americano a visitar Kiev nos próximos dias, alegando que isso seria um "sinal poderoso" para aliviar a tensão devido à ameaça de um ataque militar russo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deixou hoje um apelo ao diálogo, considerando que é fundamental para a paz, após questionado sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, do qual se escusou a falar em concreto.
O Presidente dos Estados Unidos conversou hoje por telefone com seu homólogo ucraniano, a quem reiterou o seu compromisso com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia face a um eventual ataque da Rússia.
Kiev exigiu hoje uma reunião nas próximas 48 horas com a Rússia e os países participantes do Documento de Viena da OSCE depois de Moscovo ignorar o ultimato para, detalhadamente, responder sobre as atividades militares junto da fronteira ucraniana.
A diplomacia norte-coreana defendeu hoje os interesses da Rússia na crise da Ucrânia, acusando os Estados Unidos e a NATO, que descreveu como um produto da Guerra Fria, de representarem, uma ameaça à segurança na região.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, vai tentar esta semana, em Kiev e Moscovo, ajudar a desanuviar a tensão na Ucrânia, após intensas conversações nos últimos dias suscitadas por alertas sobre a iminência de um ataque russo.
A Associação dos Ucranianos em Portugal manifestou-se hoje "muito preocupada" com a ameaça de invasão da Ucrânia por parte da Rússia, referindo que se vive uma situação de "terror", e anunciou manifestações no próximo domingo em várias cidades.
O presidente da Ucrânia, Volodímir Zelenski, assegurou hoje ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que é a favor duma solução diplomática para a crise ucraniana, mas que o país não se vergará às provocações da Rússia.
Os Presidentes dos EUA e Rússia mantiveram hoje a divergência sobre a Ucrânia, com Biden a avisar Putin para “custos severos e rápidos” se Moscovo invadir a Ucrânia e o Kremlin a denunciar a “histeria dos Estados Unidos”.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, confirmou hoje que inicia segunda-feira uma visita oficial à Rússia, onde se reunirá com o seu homólogo Vladimir Putin, apesar da crescente tensão que se regista na fronteira com a Ucrânia.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, avisou hoje o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de que um "diálogo sincero não é compatível com uma escalada militar" na fronteira ucraniana, anunciou o Eliseu (Presidência francesa).
A Rússia acusou hoje Washington de querer provocar um conflito na Ucrânia e os Estados Unidos exigiram uma desescalada a Moscovo, durante uma conversa telefónica entre os chefes da diplomacia dos dois países.
A Rússia anunciou hoje que a sua embaixada e consulados na Ucrânia continuam a funcionar, mas admitiu ter feito uma "certa otimização" do pessoal diplomático por temer possíveis provocações das autoridades ucranianas ou de países terceiros.
A Rússia registou hoje quase 204.000 novos casos de covid-19 enquanto a variante Ómicron do vírus continua a propagar-se no país, de acordo com dados do centro operacional de luta contra a pandemia.
A União Europeia (UE) e os Estados Unidos estão a coordenar os preparativos para um pacote de sanções "sólido e abrangente" que será aplicado rapidamente se a Rússia atacar a Ucrânia, anunciou hoje a Comissão Europeia.
A embaixada dos Estados Unidos em Kiev ordenou hoje a retirada do seu pessoal não essencial, depois de Washington ter alertado para a iminência de uma ofensiva russa contra a Ucrânia.
A Frota Russa do Mar Negro vai executar hoje exercícios navais com mais de 30 navios para defender a costa e bases navais na península ucraniana da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, anunciou o ministério da Defesa russo.
A União Europeia (UE) recomendou aos funcionários não essenciais da sua representação em Kiev para que deixem a Ucrânia e façam teletrabalho, adiantou hoje o porta-voz do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.