Os Estados Unidos alertaram hoje Moscovo de que qualquer uso de armas nucleares terá "consequências catastróficas" para a Rússia, porque Washington e os seus aliados responderão "de forma decisiva".
Cerca de uma centena de membros da comunidade russa na Suíça manifestou-se hoje junto à sede das Nações Unidas, em Genebra, contra a mobilização parcial decretada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, para prolongar a guerra na Ucrânia.
O Exército ucraniano denunciou este domingo, 25 de setembro, que a cidade costeira de Odessa foi atacada de madrugada com drones de fabrico iraniano, dois dias depois de um ataque russo com uma arma similar ter matado dois civis.
Pelo menos 821 pessoas foram detidas no sábado em 34 cidades devido a protestos que eclodiram na Rússia contra a mobilização militar decretada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, segundo um balanço divulgado pela organização de direitos civis OVD-Info.
A Rússia admitiu hoje a existência de uma fila de cerca de 2.300 veículos na fronteira com a Geórgia, que esperam na Ossétia do Norte para passarem pelo desfiladeiro Verjni Lars, o único entre os dois países.
Mais de 680 pessoas foram detidas hoje em novos protestos contra a mobilização parcial decretada na quarta-feira pelo Presidente russo, Vladimir Putin, para reforçar as tropas na Ucrânia, segundo organizações independentes.
As autoridades pró-russas no leste e sul da Ucrânia referem uma participação elevada no primeiro dia de votação dos referendos de anexação, hoje no seu segundo dia, enquanto residentes e fontes ucranianas denunciam coação para participar na consulta.
O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou hoje emendas ao Código Penal que preveem até 10 anos de prisão para os militares que se rendam ou se recusem a combater em período de mobilização.
O vice-ministro da Defesa russo, o general do Exército Dmitri Bulgákov, responsável pelo abastecimento e munições, foi demitido do cargo, informou hoje a Defesa, em comunicado.
As autoridades da região ucraniana de Jerson, sob controlo da Rússia, denunciaram que os militares presentes na zona obrigam a população a votar várias vezes no referendo de adesão a Moscovo proposto pelas autoridades pro-russas.
Iuliia Mendel, ex-assessora do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje em entrevista à Lusa que "a Rússia já falhou" os seus objetivos na guerra da Ucrânia e que a mobilização de reservistas é "um sinal de desespero".
O fabricante japonês Toyota Motor anunciou o fim da produção na fábrica russa em São Petersburgo, suspensa há cerca de meio ano, devido a problemas de abastecimento e sanções desencadeadas pela guerra na Ucrânia.
Muitos dos ucranianos entregues a Kiev por Moscovo na grande troca de prisioneiros de guerra foram "brutalmente torturados" durante o cativeiro, denunciou hoje um alto funcionário do Governo da Ucrânia.
Os chefes da diplomacia russa e norte-americana trocaram hoje acusações numa reunião do Conselho de Segurança sobre a Ucrânia, com Serguei Lavrov a acusar o ocidente de falsas narrativas e Antony Blinken a pedir responsabilização pela guerra.
O primeiro-ministro húngaro, o ultra-nacionalista Viktor Orban, quer que as sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia sejam levantadas até dezembro e vai organizar uma "consulta nacional" sobre o assunto.
O parlamento da Rússia apelou hoje à Assembleia Geral das Nações Unidas, ao Parlamento Europeu e aos vários líderes mundiais para condenarem as ações dos Estados Unidos e da NATO no âmbito da guerra na Ucrânia.
O Presidente português considerou hoje que as ameaças do Presidente russo sobre uma escalada nuclear da guerra na Ucrânia têm de ser encaradas “com serenidade” e que associou as palavras de Putin à realização da Assembleia-Geral da ONU.
O líder da Chechénia, Ramzan Kadyrov, considerou hoje que o apelo do Presidente russo Vladimir Putin à mobilização militar parcial colocou "a elite de Kiev e toda a NATO numa situação desesperada", em mensagem divulgada no Telegram.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, reagiu às declarações de Vladimir Putin, que avançou esta quarta-feira com uma mobilização parcial de tropas na reserva e deixou uma ameaça velada sobre o uso de armas nucleares.
Uma petição contra a mobilização, parcial ou total, na Rússia, reuniu mais de 179.000 assinaturas na plataforma Change.org, cujo número disparou após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter mobilizado 300.000 reservistas para a Ucrânia.
A embaixadora norte-americana na Ucrânia, Bridget Brink, considerou hoje que o anúncio da mobilização parcial de cidadãos na Rússia e os referendos para a anexação de territórios ucranianos são um "sinal de fraqueza, de fracasso” das autoridades russas.