Luís Filipe Vieira, Nuno Vasconcellos ou Bernardo Moniz da Maia são alguns nomes que a comissão de inquérito ao Novo Banco deverá ouvir na última semana deste mês, arrancando um conjunto de audições aos grandes devedores ao banco.
O antigo diretor-adjunto de Supervisão Prudencial do Banco de Portugal (BdP) Pedro Machado disse hoje que o relatório que avaliou a conduta do supervisor até à resolução do BES tem "fragilidades jurídicas".
A Comissão de Acompanhamento do Novo Banco advertiu que alguns grandes devedores poderiam ser processados por gestão danosa, mas a administração acabou por não avançar e vendeu os créditos com perdas.
O consultor do Banco de Portugal (BdP) para a venda do Novo Banco, Sérgio Monteiro, disse hoje no parlamento que o Estado não está obrigado a capitalizar a instituição se as restantes opções falharem, sendo essa apenas uma possibilidade.
O PS quer que o antigo Presidente da República Cavaco Silva esclareça "quando é que soube do buraco do BES" e porque é que "não agiu atempadamente" para evitar o aumento de capital, que gerou "um universo de lesados".
José Manuel Bernardo, da PwC, recusou hoje quaisquer responsabilidades da auditora na definição do capital inicial do Novo Banco, explicando que o seu trabalho “foi de validação dos ativos e passivos que foram transferidos” para o banco de transição.
A venda das três carteiras de crédito do Novo Banco em 2019 foi feita pelo preço mais alto e em conformidade com o Acordo de Capitalização Contingente (CCA), segundo a auditoria da Deloitte às operações.
O ex-diretor de auditoria interna do Novo Banco, Luís Seabra, disse hoje que a instituição não tinha uma norma reguladora quando começou a vender crédito malparado, apesar de não ter encontrado desconformidades na venda da primeira carteira.
O BE quer que Cavaco Silva esclareça em que informações se baseou para falar, em 2014, da “estabilidade e solidez” do sistema bancário português, perguntando ao antigo Presidente da República se “recebeu donativos” do BES ou do GES.
O antigo secretário de Estado Carlos Moedas assegurou hoje que no telefonema feito por Ricardo Salgado foi apenas "polido e educado" e não "disse que sim nem que não", garantindo nada ter feito do que foi pedido.
O Novo Banco anunciou hoje que assinou um acordo com a Abanca Corporación Bancaria, S.A. para vender as operações de retalho, banca privada e PME em Espanha, incluindo 10 balcões e respetivos colaboradores.
O Fundo de Resolução (FdR) divulgou hoje, com base na auditoria da Deloitte ao Novo Banco, que o valor injetado em 2019 foi inferior em 640 milhões de euros às perdas abrangidas pelo Acordo de Capitalização Contingente (ACC).
O Governo anunciou hoje a entrega ao parlamento e ao Tribunal de Contas do relatório da segunda auditoria ao Novo Banco, realizada pela Deloitte, que “exigirá uma análise exaustiva por parte de todos os destinatários”.
O Novo Banco afirmou hoje em comunicado que "tomou conhecimento" da auditoria da Deloitte realizada na sequência da injeção de capital de 2020, congratulando-se pela inexistência de "desconformidades relevantes" no seu conteúdo.
A auditoria da Deloitte ao Novo Banco, realizada depois da injeção de capital de 2020, relativa às contas de 2019, foi hoje recebida pelo Banco de Portugal (BdP), que salienta a importância do mecanismo de capitalização contingente.
A antiga ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque garantiu hoje que nunca estabeleceu nenhum teto para a capitalização do que viria a ser o Novo Banco, referindo que os 4,9 mil milhões de euros foram fixados pelo Banco de Portugal.
O ex-diretor de supervisão do Banco de Portugal (BdP) Vasco Pereira disse hoje no parlamento que uma nota interna sobre a mudança da Espírito Santo International (ESI) para Portugal, 'desaparecida' durante dois anos, foi abordada mas seria inconsequente.
O antigo presidente do Fundo de Resolução (FdR) José Ramalho disse hoje no parlamento que a entidade ficou surpreendida com o aumento de imparidades ao longo dos anos no Novo Banco, não tendo sido detetadas irregularidades antes.
O pedido de uma nova injeção no Novo Banco “é inaceitável” e uma “absoluta violência” face à crise que o país atravessa, defendeu hoje a coordenadora do BE, que entende que o primeiro-ministro veio dar razão ao Bloco.
O PCP considerou hoje o pedido do Novo Banco, de injeção de 598,5 milhões de euros, uma "afronta aos milhares" de portugueses em dificuldades económicas, por causa da covid-19, e defende que deve ser "liminarmente rejeitado" pelo Governo.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que o pedido de capital do Novo Banco ao Fundo de Resolução “será apreciado”, mas considerou que “manifestamente ultrapassa” aquilo que se avalia ser devido.
O partido Chega considerou hoje “imoral” e “escandalosa” a intenção anunciada na sexta-feira pelo Novo Banco de pedir mais 598,3 milhões ao Fundo de Resolução, e quer uma eventual nova injeção de capital discutida no parlamento.
O Governo está "plenamente convicto" de que o valor final do Fundo Resolução a transferir para o Novo Banco, "após a verificação das entidades competentes, ficará abaixo do previsto na proposta de OE2021", segundo um comunicado.
O presidente executivo do Novo Banco, António Ramalho, disse hoje em conferência de imprensa que o próximo ano será de apresentação "do crescimento e rendibilidade" que a instituição vai ter este ano.