O ministro das Finanças disse hoje que o Governo não está a avaliar uma injeção no Novo Banco superior à prevista no Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), mas indicou que, se houvesse uma proposta, "estaria a considerá-la".
A coordenadora do BE anunciou hoje que vai propor a inclusão de uma norma, no Orçamento de Estado para 2020, que obrigue à aprovação prévia do Parlamento das transferências de dinheiro para o Fundo de Resolução dos bancos.
O Governo estima que a recapitalização do Novo Banco pelo Fundo de Resolução seja de 600 milhões de euros em 2020, segundo o Relatório da proposta de Orçamento do Estado (OE2020).
Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje por unanimidade a audição, com caráter de urgência, ao parlamento do presidente do Fundo de Resolução, Luís Augusto Máximo dos Santos, requerida pelo Bloco de Esquerda (BE).
O Presidente da República admitiu hoje a possibilidade de uma nova injeção de capital no Novo Banco este ano e considerou que, também por isso, é preciso esperar pelo resultado final da execução orçamental de 2019.
A data de entrega da auditoria do Novo Banco está dependente da entrega do caderno de encargos da Deloitte, auditora responsável pelo documento, às Finanças, disse à Lusa o ministério liderado por Mário Centeno.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse hoje que “o Governo não deve autorizar mais pagamentos ao Novo Banco sem saber o que se passa”, realçando que o país tem direito a respostas.
A relação hierarquizada dos humanos com os animais, a captação do desconhecido, da matéria negra, bem como uma escultura de objetos industriais, são propostas da exposição Novo Banco Revelação 2019 inaugurada hoje no Museu de Serralves, no Porto.
Um homem aparentando ter 50 anos, de cara destapada, assaltou hoje, no Porto, uma dependência do Novo Banco, munido apenas de um bilhete onde se lia “isto é um assalto”, disse à Lusa fonte da PSP.
O Novo Banco vai fazer uma fusão por incorporação com o Bank Espírito Santo International Limited (BESIL), sediado nas Ilhas Caimão, confirmou fonte oficial do banco liderado por António Ramalho à Lusa.
O presidente do Novo Banco, António Ramalho, disse hoje que os bancos terão de continuar a reduzir custos e considerou que há uma "intolerância do mercado" para novas subidas nas comissões.
O Novo Banco concluiu a venda da GNB – Companhia de Seguros de Vida à Bankers Insurance Holdings, uma sociedade totalmente detida por fundos geridos pela Apax Partners, por 168 milhões de euros, divulgou hoje a instituição bancária.
O défice orçamental atingiu 0,8% do PIB no primeiro semestre devido à recapitalização do Novo Banco, mas o valor não coloca em causa a meta definida pelo Governo para o conjunto do ano, de 0,2%, estima a Unidade Técnica de Apoio Orçamental.
O Novo Banco estima que o Estado possa ficar com até 10% do seu capital social, devido aos direitos de conversão dos ativos por impostos diferidos, segundo o relatório e contas do primeiro semestre.
Lesados do BES/Novo Banco consumaram hoje no centro do Porto um dos seus mais de 100 protestos públicos e asseguraram que só param quando conseguirem o "reembolso total" do dinheiro aplicado.
O primeiro semestre ficou marcado pela redução de 413 empregos nos bancos Caixa Geral de Depósitos (CGD), Novo Banco, Santander Totta e BPI, enquanto o BCP aumentou o número de funcionários em termos líquidos.
A coordenadora do BE criticou hoje a perspetiva de recurso do Novo Banco a cerca de 500 milhões de euros, lamentando que seja o “dinheiro público” seja usado para pagar a fatura de “um fundo abutre”.
O Novo Banco vai vender uma carteira de ativos imobiliários, no valor de 487,8 milhões de euros, a entidades indiretamente detidas por fundos geridos pela Cerberus Capital Management, sediada em Nova Iorque, foi hoje anunciado.
O Novo Banco registou um prejuízo de 400,1 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o que compara com um prejuízo de 212,2 milhões no mesmo período de 2018, foi hoje divulgado.
Os deputados aprovaram hoje, em plenário, o projeto de resolução do PSD que recomenda ao Governo uma auditoria independente ao Novo Banco relativa ao período pós-resolução.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Novo Banco são os bancos que mais perdas tinham com créditos de grandes devedores à data em que recorreram à ajuda do Estado, segundo a informação do Banco de Portugal.
O Novo Banco tinha em final de junho de 2018, à data da última injeção de dinheiros públicos, 3.542 milhões de euros em perdas causadas por mais de 30 devedores, segundo o Banco de Portugal.
O Estado disponibilizou 23,8 mil milhões de euros a sete instituições bancárias, entre 2007 e 2018, de acordo com o relatório extraordinário relativo a instituições de crédito que recorreram a fundos públicos, elaborado pelo Banco de Portugal (BdP).
O Novo Banco registou prejuízos de 93,1 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, uma melhoria face aos prejuízos de 130,9 milhões de euros registado no ano passado, foi hoje divulgado.