Ontem foi o dia de um homem só. Acompanhado, rodeado, acarinhado. Mas só. Ontem foi o dia de Marcelo Rebelo de Sousa, o novo Presidente da República, sozinho, sem partidos nem "apoios", sem cadernos de encargos nem deves e haveres de fretes e favores, exibir a Portugal como pode ser diferente a polí
Marcelo terá um mandato difícil. A descompressão que promete e será certamente capaz de cumprir pode ser uma ajuda mas não resolve tudo. No fim do dia, a substância das suas decisões e a forma como exercer os seus poderes serão também essenciais
Sempre que há eleições, lembro-me de um episódio caricato que vivi há duas ou três vidas - e que me ajuda a relativizar a vida, as pessoas, a política. Ao ver a reportagem da SIC, com Marcelo Rebelo de Sousa, na passada segunda-feira, primeiro dia do candidato eleito, essa historieta voltou a sentar
Marcelo Rebelo de Sousa é o novo Presidente da República, ganhou à primeira volta, ele, sem apoios partidários, sozinho, suportado numa reputação, construída anos a fio no comentário político televisivo, numa carreira académica e na capacidade, única, de falar ao Centro-Esquerda sendo de Direita. An
Tornou-se um dos temas mais debatidos nesta campanha morna: Marcelo Rebelo de Sousa levaria vantagem porque foi, ao longo dos últimos anos, comentador politico na TV e na rádio. Ou seja, tornou-se popular. Que eu saiba, não há estudos que comprovem essa relação directa - e a minha intuição diz-me qu
Desta vez ninguém poderá queixar-se de falta de debate ou de défice de esclarecimento. São 14-debates-14 os que as televisões estão a fazer entre os candidatos à presidência da República. Todos contra todos, como num campeonato de futebol.