O ministro da Defesa Nacional mostrou-se hoje expectante de que os 35 militares portugueses destacados no Iraque possam “retomar o trabalho” de formação “dentro das próximas semanas”, suspenso após a morte do general iraniano Qassem Soleimani.
Os membros da Aliança Atlântica, reunidos hoje de emergência em Bruxelas, consideram que um novo conflito no Médio Oriente "não é do interesse de ninguém" e apelaram à contenção por parte do Irão, afirmou o secretário-geral da NATO.
Os Estados Unidos criticaram hoje o silêncio da Rússia e China após o ataque à embaixada norte-americana em Bagdad, há uma semana, por manifestantes iraquianos pró-iranianos, considerando que "põe em causa a credibilidade do Conselho de Segurança" da ONU.
O presidente dos Estados Unidos disse esta segunda-feira que não permitirá que o Irão tenha armas nucleares, um dia depois de Teerão anunciar a sua decisão de ignorar os limites impostos ao programa de enriquecimento de urânio.
O ministro da Defesa disse hoje à Lusa que os 35 militares portugueses em missão no Iraque estão “tranquilos e salvaguardados”, aguardando o retomar das ações de formação suspensas, e defendeu que é prematuro falar em retirada.
Os embaixadores dos 29 países da NATO vão reunir-se hoje extraordinariamente para discutir a crise entre os Estados Unidos e o Irão, disse um porta-voz da organização à agência de notícias AFP.
O Presidente dos Estados Unidos ameaçou, no domingo, o Irão com "enormes represálias" caso ocorram ataques iranianos contra instalações norte-americanas no Médio Oriente.
O presidente americano, Donald Trump, minimizou neste domingo as críticas que recebeu pelo assassinato de um general iraniano pelos Estados Unidos, ao afirmar que não precisa da aprovação do Congresso, até mesmo para um ataque "desproporcional".
Os líderes da Alemanha, França e Reino Unido acordaram hoje trabalhar juntos para diminuir as tensões no Médio Oriente, depois de os Estados Unidos terem matado um alto comandante militar iraniano no Iraque, na sexta-feira.
Os EUA poderão atacar outros líderes iranianos, se a República Islâmica retaliar pela morte do comandante da força de elite do Irão, Qassem Soleimani, disse hoje o chefe da diplomacia norte-americana.
A televisão estatal do Irão está hoje a avançar que o país vai abandonar o tratado nuclear assinado em 2015, deixando de respeitar os limites relativamente ao enriquecimento e armazenamento de urânio.
A Arábia Saudita não foi consultada por Washington sobre o ataque que matou o general iraniano Qassem Soleimani, disse hoje uma autoridade saudita, enquanto o seu país tenta neutralizar as crescentes tensões na região.
Uma maré humana encheu as ruas de Ahvaz neste domingo, no primeiro de três dias de homenagem nacional no Irão ao general Qassem Soleimani, morto na sexta-feira num ataque americano no Iraque.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano alertou o Presidente dos Estados Unidos sobre as novas ameaças que fez ao Irão e o exército iraniano também disse que Donald Trump não se atreverá a atacar o seu país.
O presidente americano escreveu, na noite de sábado, na sua conta de Twitter que os Estados Unidos identificaram 52 locais a atacar no Irão, caso haja algum ataque a alvos americanos. 52 porque é o número de americanos feitos reféns em 1979, na embaixada dos Estados Unidos em Teerão.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, sublinhou hoje a necessidade de travar uma escalada violenta no Médio Oriente após a morte do general iraniano Qassem Soleimani num ataque norte-americano em Bagdade.
Dezenas de milhares de iraquianos, incluindo governantes, participaram do funeral das vítimas do ataque aéreo dos Estados Unidos em Bagdad, na sexta-feira, que provocou uma escalada de tensão no Médio Oriente.
O Papa fez hoje um novo apelo ao "dom da paz”, depois da recente escalada da tensão entre os Estados Unidos e o Irão, que Francisco não mencionou diretamente na sua declaração.
O Presidente iraniano, Hassan Rohani, alertou hoje que os Estados Unidos vão sofrer "as consequências" do assassínio do general Qassem Soleimani "não apenas hoje, mas ao longo dos próximos anos".
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou hoje que o general iraniano Qassem Soleiman foi morto para "parar uma guerra" e que o país "está pronto e preparado" para qualquer resposta por parte de Teerão.
O Governo português está a acompanhar “com grande preocupação” os recentes desenvolvimentos no Iraque, após a morte de um alto comandante iraniano num ataque norte-americano em Bagdad, e apelou hoje à “máxima contenção” para evitar um agravamento da situação.
Dezenas de milhares de pessoas manifestam-se hoje em Teerão para denunciar os "crimes" norte-americanos, constatou um jornalista da agência France Presse, após a morte de um alto comandante iraniano num ataque norte-americano em Bagdad.
O líder supremo iraniano nomeou Esmail Qaani como o novo chefe da força Al-Quds após a morte do seu comandante esta sexta-feira, 3 de janeiro, num ataque americano no aeroporto de Bagdade.
O Presidente iraniano garantiu hoje que o Irão e “outras nações livres da região” vão vingar-se dos Estados Unidos pela morte do general iraniano Qassem Soleimani, na sequência de um ataque aéreo norte-americano em Bagdad.