A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) considerou hoje o aborto, tema retomado com a revisão do código penal angolano, uma questão "tão complexa e delicada" que, ao ser "tratada com superficialidade", coloca "em perigo os fundamentos humanos".
Em julho de 2007, Portugal despenalizava a interrupção voluntária da gravidez. Dez anos e mais de 130 mil "pílulas abortivas" depois, ainda há quem atravesse a fronteira para manter o anonimato ou para aceder ao processo para lá do prazo legal.