A ministra da Saúde visita hoje o INEM, seis dias depois das medidas de contingência para minimizar atrasos na resposta à população, um assunto que deverá também levar Ana Paula Martins a dar explicações no parlamento.
A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) adiantou hoje que propôs à ministra da Saúde a criação de uma "task force" para identificar fragilidades e propor medidas concretas para prevenir os constrangimentos nos serviços de emergência.
O Ministério Público (MP) abriu inquéritos a factos ocorridos em Bragança e Tondela respeitantes a mortes possivelmente relacionadas com falhas no socorro do INEM, anunciou a Procuradoria-Geral da República (PGR).
O BE defendeu hoje que a situação no INEM e no setor da saúde "já foi longe demais" e insistiu que a ministra se deve demitir por não ter condições políticas para resolver os problemas deste instituto.
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) elogiou hoje a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, por ser a "primeira governante" a assumir implementar medidas no INEM e a mostrar vontade política para resolução dos problemas existentes.
O Sindicato Nacional dos Enfermeiros (SNE) defendeu hoje a contratação de mais enfermeiros no INEM para uma resposta mais rápida e qualificada, congratulando-se com a decisão destes profissionais integrarem os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).
O tempo médio de espera de atendimento dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) é no dia de hoje de 19 segundos, indicou o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), acrescentando já estar em funcionamento a triagem automática.
O secretário-geral do PCP defendeu hoje que problemas no INEM só se resolvem com a mudança das políticas do Governo, lamentando que as opções do executivo PSD/CDS-PP tenham sido aprovadas no Orçamento do Estado com abstenção do PS.
Os Bombeiros Voluntários de Pombal foram chamados, na segunda-feira, para duas ocorrências que não terão tido resposta do INEM e em que acabaram por morrer dois homens, de 53 e 90 anos, revelou hoje o 2.º comandante.
A greve dos técnicos de emergência médica do INEM foi suspensa ao final da tarde desta quinta-feira, mas antes disso causou muita polémica e há registo de pelo menos seis mortes suspeitas.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) sofreu constrangimentos no atendimento de chamadas com a greve às horas extraordinárias dos técnicos de emergência pré-hospitalar, que terminou na quinta-feira.
As mortes alegadamente relacionadas com a falta de socorro por parte do INEM já motivaram a abertura de cinco inquéritos pelo Ministério Público (MP), um dos quais arquivado por ausência de indícios de crime.
O Presidente da República insistiu hoje que é preciso soluções rápidas para os problemas no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e recusou comentar se a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, tem condições para se manter no cargo.
O secretário-geral do PS responsabilizou hoje o primeiro-ministro pela crise no INEM, advertindo que não é um problema exclusivo da ministra da Saúde e exigindo que se retirem consequências políticas.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) abriu um inquérito aos casos de mortes noticiados nos últimos dias por alegados atrasos no atendimento do INEM, anunciou hoje a entidade.
O ministro da Presidência lamentou hoje as mortes por alegada falta de socorro do INEM e acusou o PS de inação e de falta investimento no instituto de emergência médica durante oito anos.
O Ministério Público anunciou hoje que abriu um inquérito à morte de uma mulher no Hospital Garcia de Orta, em Almada, para onde foi transportada na segunda-feira pela PSP, após o INEM não responder ao pedido de socorro.
O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) disse hoje que espera conseguir encontrar condições com a tutela para "levantar a greve", que tem provocado constrangimentos na emergência médica há cerca de uma semana.
O primeiro-ministro disse hoje não ter "a certeza de que as mortes foram causadas por falta de assistência" e afirmou que a continuidade da ministra da Saúde não está em causa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que é preciso encontrar respostas rápidas para os problemas na emergência médica, ressalvando não querer comentar negociações em curso nem casos concretos.
A ministra "vem lamentar a greve no INEM como se a desconhecesse" afirmou disse hoje o PS aos jornalistas, que considerou existir uma "situação de calamidade". O maior partido da oposição colocou em causa a continuidade da ministra da Saúde no cargo.
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) afirmou que o INEM já registava constrangimentos antes da greve às horas extraordinárias e alertou que algumas das medidas hoje anunciadas apenas vão permitir mitigar essas dificuldades.