O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, disse hoje que a falta de meios aéreos pode explicar a amplitude dos incêndios de outubro de 2017, que causaram a morte a 48 pessoas.
As queimadas e o fogo posto foram as duas principais causas das mais de 900 ignições registadas nos incêndios de outubro, revelou hoje o relatório da Comissão Técnica Independente aos incêndios, que considera também preocupante o número de reacendimentos.
Metade das matas nacionais do país foram afetadas pelos incêndios do ano passado, tendo os maiores impactos sido registados na faixa litoral da região Centro, conclui a comissão técnica independente que analisou os fogos de outubro.
O presidente da Estrutura de Missão para o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, Tiago Oliveira, afirmou hoje que "ideologias e experiências" não são suficientes, sendo necessário mais conhecimento no combate e na sua supervisão.
A comissão técnica independente para analisar os incêndios de outubro de 2017 vai entregar o seu relatório ao parlamento em 20 de março, foi hoje anunciado.
O especialista em alterações climáticas Filipe Duarte Santos disse hoje que, em 2075, a área ardida em Portugal “pode ser duas ou três vezes superior” se nada mudar no combate aos fogos e no uso dos solos.
O chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, disse hoje que não se revê nas notícias que dão conta da saída de centenas de militares do Exército devido ao recrutamento para combate aos incêndios florestais.
Os grandes incêndios florestais de 2017 em Portugal, que provocaram mais de 100 mortos, resultaram num prejuízo superior a mil milhões de euros, dos quais apenas 244 milhões estão coberto por seguros, revela um estudo internacional.
O Presidente da República promulgou hoje o diploma do governo que cria a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, atendendo a que se trata de uma questão urgente, notando contudo que “dispõe apenas de poderes de coordenação”.
O levantamento provisório dos danos provocados pelos incêndios de 15 de outubro aponta para perto de 350 empresas afetadas e um total de danos no setor económico de cerca de 360 milhões de euros, informou hoje o Governo.
O Exército português tem 212 militares, quatro máquinas de rasto e 51 viaturas a apoiar o combate aos incêndios que lavram no país, foi hoje anunciado.
Um total de 2.109 operacionais, apoiados por 633 veículos, combatem hoje dez incêndios considerados importantes pela Proteção Civil, nos distritos de Castelo Branco, Santarém, Vila Real, Coimbra, Leiria e Aveiro.