Os exames do ensino secundário têm mais de 150 mil alunos inscritos e mais de 90 mil fazem provas para aceder ao ensino superior, com Biologia e Geologia, Física e Química, Matemática e Português a concentrarem a maioria das provas.
O modelo de exame será idêntico: há um grupo de perguntas opcionais em que só serão contabilizadas as melhores respostas. No entanto, o número de perguntas obrigatórias vai aumentar para tentar impedir que os alunos fujam às matérias que não dominem.
O Presidente da República promulgou um decreto da Assembleia da República que permite a realização de exames nacionais de melhoria de nota no ensino secundário e estabelece um processo de inscrição extraordinário, segundo informação oficial.
O Plano de Recuperação e Resiliência enviado pelo Governo para Bruxelas antecipa um investimento de 12 milhões de euros na mudança gradual da avaliação externa. Assim, a universalização do acesso a computadores permitirá a transição até 2025 para os exames online. No total, está prevista uma atribui
No próximo ano letivo, as regras do acesso às universidades e politécnicos vão ser as mesmas que vigoraram no ano passado, devido à pandemia. Assim, os alunos apenas vão fazer os exames de que necessitam para entrada no ensino superior.
Os professores vão voltar a contabilizar, na classificação dos próximos exames nacionais, apenas as respostas às perguntas obrigatórias e àquelas em que o aluno tenha melhor pontuação, à semelhança das normas excecionais aplicadas no ano passado.
Ao todo, foram realizadas 41 637 provas, menos de metade do que no ano passado. Economia foi a única disciplina onde a média foi superior às provas da primeira fase. Matemática B e Matemática Aplicada às Ciências Sociais entre as piores.
O ministério da Educação divulgou esta tarde as presenças nos exames do ensino secundário, para a segunda-fase. Dos quatro exames realizados, apenas uma disciplina não teve faltas: Latim.
Mais de 15 mil provas foram classificadas com 19 e 20 valores este ano. A pandemia veio alterar as regras dos exames nacionais, o que pode ter influenciado a melhoria das notas, apontam os professores.
As médias nos exames nacionais deste ano subiram em todas as disciplinas em relação ao ano passado, com exceção de duas provas, segundo dados oficiais hoje divulgados.
A primeira fase dos exames nacionais termina hoje com a prova de Literatura Portuguesa às 9:30, que encerra cerca de duas semanas e meia de provas, adiadas devido à pandemia da covid-19.
A primeira fase dos exames nacionais do ensino secundário começa hoje às 9:30 com a prova de Português para os alunos do 12.º ano, num processo que envolve mais de 150 mil estudantes inscritos para as provas deste mês.
Cerca 20 estudantes do ensino secundário manifestaram-se hoje em frente à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, no Porto, em protesto contra os exames nacionais, usando máscaras e cumprindo as distâncias sociais recomendadas para combater a covid-19.
O Conselho das Escolas considera “profundamente errada” a medida que permite às escolas dar apenas metade das aulas presenciais previstas nos horários dos alunos do 11.º e 12.º anos, por aprofundar desigualdades entre estudantes que vão realizar exames nacionais.
Neste aluno letivo, vão contar para a classificação final, além das perguntas de resposta obrigatória, os itens em que os alunos tenham “melhor pontuação”. A informação aplica-se aos exames nacionais das disciplinas do 11.º e do 12.º anos e foi divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto de Avaliação
O ministro da Educação disse que vai haver um reforço nas ações de inspeção para detetar a inflação artificial das notas — garantindo processos disciplinares sempre que necessário. “Não podemos colocar em causa a credibilidade da avaliação", afirma Tiago Brandão Rodrigues.
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) acusou hoje o Ministério da Educação e diretores de “explorar, sobrecarregar e abusar” do trabalho dos professores responsáveis pela classificação das provas de exames nacionais.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou hoje que o regresso às escolas no 11.º e 12.º anos pode criar "um quadro de maior desigualdade para quem vai fazer exames" por existirem alunos com "condições diferentes".
A Iniciativa Liberal defendeu hoje que o Governo deve repor “o normal funcionamento dos exames nacionais” e recuar no novo regime devido à pandemia, nomeadamente decidindo que a classificação do exame conte para a nota final da disciplina.
O julgamento da professora de português acusada de revelar a explicandos seus informações sobre um exame nacional de 12.º ano começou hoje em Lisboa, com a defesa a lembrar que “o alegado segredo violado estava acessível a 54 pessoas”.
Português e Matemática registaram uma média positiva na 2.ª fase dos exames nacionais realizados pelos alunos internos, melhorando resultados face a 2018, de acordo com as estatísticas oficiais hoje divulgadas.
O Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) reconhece que uma pergunta do exame de Matemática Aplicada às Ciências Sociais pode ter soluções diferentes da previamente definida e garante que serão aceites todas as respostas “fundamentadas e cientificamente corretas”.
O exame nacional de Física e Química da 2.ª fase foi “uma das provas mais difíceis de que há memória”, segundo um parecer da Sociedade Portuguesa de Física (SPF), divulgado pela organização em comunicado na sua página na internet.