Em Portugal, trabalhar até às 2 da manhã é sinal de dedicação, e não de desequilíbrio. Vivemos numa sociedade que julga quem descansa e romantiza o burnout. Estamos, coletivamente, doentes — e aplaudimos o colapso como se fosse mérito.
Um em cada quatro jovens médicos apresenta sintomas graves de ‘burnout’ e 55,3% está em risco de desenvolver a síndrome, revela um estudo da Ordem dos Médicos.