O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou a França, o Reino Unido e o Canadá de encorajarem os "assassinos em massa" do Hamas, depois dos três países terem denunciado os "atos escandalosos" cometidos pelo governo israelita em Gaza.
O primeiro-ministro condenou hoje a situação humanitária "absolutamente intolerável" que se vive em Gaza e apelou ao fim de "qualquer entrave" à entrada de ajuda na região para "salvar a vida de milhões de seres humanos".
Em comunicado enviado às redações o Ministério dos Negócios estrangeiros informa que perante o incidente na Cisjordânia, "que põe em causa o Direito Internacional, o Embaixador de Israel em Portugal já foi convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros."
A Comissão Europeia disponibilizou hoje uma verba adicional de 50 milhões de euros para ajuda humanitária em Gaza e na Cisjordânia, a que se juntam 20 milhões para a Síria e 13 milhões para o Líbano.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, condenou o ataque do exército israelita aos diplomatas europeus que visitavam a Cisjordânia. Também a União Europeia pediu a Israel que investigasse os disparos, que considerou "inaceitável".
Pelo menos um diplomata português e outro brasileiro estavam entre uma delegação de embaixadores alegadamente alvo de disparos do exército israelita em Jenin, na Cisjordânia ocupada. Ninguém ficou ferido.
A UE vai rever o acordo de associação com Israel, por bloquear há mais de dois meses a entrada de comida e ajuda humanitária na Faixa de Gaza e pelos bombardeamentos no enclave, foi hoje anunciado.
A Suécia vai pedir sanções da UE contra "certos ministros israelitas" por não terem melhorado a situação dos civis em Gaza, defendeu hoje a ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Maria Malmer Stenergard.
Israel afirmou, esta terça-feira, que a pressão externa não mudará o seu rumo, depois do Reino Unido ter suspendido as negociações de livre comércio devido à guerra em Gaza e imposto novas sanções aos colonos da Cisjordânia ocupada.
Vinte e dois países, incluindo Portugal, França, Alemanha e Reino Unido, exigiram hoje que Israel "retome imediatamente a ajuda total à Faixa de Gaza" e que esta seja conduzida pela ONU e por organizações não-governamentais.
Os ataques israelitas nas últimas horas contra o norte Gaza fizeram pelo menos 20 mortos, de acordo com o testemunho de um jornalista da agência de notícias norte-americana Associated Press presente no local.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, descreveu a situação humanitária na Faixa de Gaza como "cada vez mais dramática e injustificável", num discurso aos deputados.
O presidente francês, Emmanuel Macron, colocou-se ao lado de uma "organização terrorista", declarou o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, esta quarta-feira (14), ao responder às críticas que formulou contra a política na Faixa de Gaza.
O chefe humanitário da ONU acusou Israel de impor “deliberada e descaradamente condições desumanas aos civis no Território Palestiniano Ocupado" e questionou os Estados-membros das Nações Unidas sobre o papel que desempenharam para "evitar o genocídio".
O Hamas anunciou, esta segunda-feira, que o seu braço armado libertou um refém israelita-americano. Uma fonte próxima do movimento islamista acrescentou que Edan Alexander foi entregue à Cruz Vermelha na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza.
O grupo islamita palestiniano Hamas felicitou Leão XIV pela eleição como Papa e pediu que mantenha o apoio demonstrado pelo antecessor à Faixa de Gaza.
O ministro da Defesa de Israel ameaçou hoje fazer aos dirigentes iranianos o que "fez ao Hamas em Gaza", em declarações divulgadas quatro dias após rebeldes Huthis do Iémen, aliados do Irão, dispararem contra o aeroporto de Telavive.
O Departamento da Polícia de Nova Iorque entrou na quarta-feira no campus da Universidade de Columbia "para expulsar" manifestantes pró-Palestina, de acordo com o presidente da Câmara da cidade, Eric Adams.
O movimento de resistência islâmico Hamas afirmou hoje em Gaza defender um "acordo global abrangente" com Israel, enquanto em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) apelou ao fim do cerco israelita ao enclave.
O ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, afirmou esta terça-feira que uma vitória israelita em Gaza significaria a destruição total do território palestiniano, governado pelo movimento islamista Hamas, e o deslocamento dos seus habitantes.
No meio da tempestade causada pela pressão do governo de Trump sobre Harvard, dois estudos sobre antissemitismo e arabofobia revelam preconceitos enraizados e um clima de medo no campus da universidade, principalmente entre os estudantes árabes e muçulmanos.
O Hamas estará disposto a acordar um cessar-fogo para Gaza que preveja a libertação de todos os reféns de uma só vez e uma trégua de cinco anos com Israel, noticiou hoje a AFP.
A morte do papa Francisco provocou reações escassas em Israel, com o Presidente Isaac Herzog a ser o único funcionário de alto escalão a apresentar as condolências, o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu permanece em silêncio.