Os incêndios já provocaram quase 26 mil hectares de área ardida em 2021, segundo dados provisórios disponíveis no ‘site’ do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que revelam um aumento superior a 60% em duas semanas.
O movimento ecologista Extinction Rebellion manifestou-se hoje em Londres para condenar o financiamento das indústrias fósseis pela City londrina, o centro financeiro da cidade, no âmbito de uma semana de ações de protesto na capital britânica.
Vários indicadores climáticos voltaram a atingir valores recorde em 2020, segundo um relatório hoje divulgado, que sublinha a concentração atmosférica de gases com efeito de estufa, a subida do nível do mar e das temperaturas.
Fenómenos de calor extremo, associados ao aumento global das temperaturas, vão ter cada vez maiores impactos na saúde e provocar mais mortes, indicam dois estudos hoje divulgados, cujos autores recomendam planos de adaptação urgentes.
Mais de 430.000 hectares de área florestal arderam já na União Europeia (UE) este verão, o dobro do habitual até esta altura, disse hoje a Comissão Europeia à Lusa, admitindo que os incêndios têm vindo a “piorar constantemente”.
O montante do fundo de ajuda à reconstrução pós-inundações no oeste da Alemanha pode situar-se entre os 20 mil milhões e os 30 mil milhões de euros, disse o primeiro-ministro do Estado da Renânia do Norte -- Vestefália.
O presidente francês, Emmanuel Macron, instou hoje à assinatura de "um acordo ao nível da emergência" na cimeira COP26 em Glasgow, em novembro, após a divulgação de um novo relatório preocupante dos especialistas da ONU sobre o clima.
As temperaturas subirão em toda a Europa a um ritmo superior ao da média mundial, independentemente dos futuros níveis de aquecimento global, constata o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).
A região do Mediterrâneo, que enfrenta atualmente incêndios sem precedentes na Grécia e na Turquia, terá ondas de calor, secas e fogos florestais ainda piores com as alterações climáticas, segundo a versão preliminar de um relatório da ONU.
O mês de julho deste ano foi o segundo mais quente na Europa desde que há registos, indica o boletim mensal sobre o clima publicado hoje pelo Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do programa Copernicus (C3S), da União Europeia.
Fortes trovoadas atingiram a Bélgica na noite de sábado, provocando danos na província de Namur, dez dias após as inundações que fizeram 36 mortos no país, indicaram as autoridades.
A fundação que financia e organiza os Prémios Nobel anunciou hoje que vendeu as participações ligadas ao setor do petróleo, depois de se ter igualmente retirado da indústria do carvão.
A associação ambientalista Zero defendeu hoje um "grande investimento na ferrovia" para alinhar a política dos transportes em Portugal com as recomendações da União Europeia.
A América do Norte viveu este ano o mês de junho mais quente, marcado por recordes excecionais no Canadá, anunciou o Serviço Europeu de Mudanças Climáticas Copérnico (C3S), que vê estes dados como uma prova do aquecimento global.
As temperaturas máximas vão subir de forma gradual a partir de quarta-feira, podendo chegar aos 40 graus no sábado na região do Alentejo, segundo a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Patrícia Marques.
A Nova Zelândia teve o mês de junho mais quente desde que há registo, com dois graus acima da média, embora esteja em pleno inverno austral, um fenómeno que os cientistas do país atribuíram às alterações climáticas.
O ministro das Finanças sublinhou hoje a necessidade de se quebrar a ligação entre crescimento económico e emissões de carbono, referindo que tal implica a realocação do capital e das empresas para atividades económicas sustentáveis.
Portugal começa hoje a viver a "crédito ambiental", ou seja, os cidadãos consumiram todos os recursos que permitiriam viver de forma sustentável este ano, alertou a associação ambientalista Zero, assinalando que todos os anos esta data chega mais cedo.
Dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se hoje em França para exigir maior ambição ecológica, numa altura em que a promessa do Presidente francês de um referendo para consagrar a proteção climática na Constituição parece ter sido afastada.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, apelou hoje à "obrigação moral e prática" dos países industrializados para que se consigam obter avanços que permitam aplicar estratégias "efetivas" contra as alterações climáticas.
A Cimeira de Líderes sobre o Clima convocada pelo Presidente dos Estados Unidos arrancou hoje entre apelos e promessas de líderes mundiais contra o aquecimento global e acusações de inação por jovens ativistas como Greta Thunberg.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, antecipou de 2060 para 2050 o prazo para acabar com as emissões de gases de efeito estufa e prometeu eliminar a desflorestação ilegal até 2030, durante o seu discurso na cimeira do clima.
O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que a iniciativa europeia intitulada 'Novo Bauhaus Europeu' é de "uma importância crucial" para garantir que a União Europeia (UE) atinge os seus objetivos climáticos.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, comprometeu-se hoje a reduzir para metade as emissões de gases com efeito de estufa do seu país até ao fim da década, apelando às maiores economias do mundo para se lançarem no mesmo caminho.