Oito distritos do interior do país vão ficar a partir de segunda-feira sob aviso amarelo devido a uma subida acentuada das temperaturas, anunciou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O mês de maio foi o mais quente registado em relação ao mesmo período nos anos anteriores no planeta, segundo o serviço europeu de mudanças climáticas Copernicus, que registou temperaturas muito acima do normal, especialmente no Ártico.
O plano de contingência para ondas de calor terminou hoje, mas a Direção-Geral de Saúde (DGS) mantém-se “atenta” e de “prontidão” caso ocorra algum fenómeno fora de época, disse hoje à Lusa a diretora-geral da Saúde.
Sete distritos de Portugal continental, assim como o arquipélago da Madeira, estão hoje sob aviso amarelo devido ao tempo quente, informa hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Vários Estados norte-americanos, do Texas ao da Carolina do Sul, têm estado sob temperaturas elevadas e sido objeto de alertas de calor, para níveis que chegam a 48 graus Celsius, em Memphis Ocidental, no Arcansas.
Os países nórdicos registam temperaturas muito elevadas, numa altura em que o calor intenso que tem atingido a Europa se desloca para norte, dando origem em algumas zonas a "noites tropicais", anunciou hoje o Instituto Meteorológico sueco.
Um novo recorde histórico de temperaturas foi registado na Bélgica, na quinta-feira, tendo os termómetros registado 41,8 graus célsius numa localidade no norte do país, divulgou hoje o Instituto real de Meteorologia (IRM)
As temperaturas atingiram um novo recorde histórico na Bélgica, com os termómetros a marcarem 40,2 graus celsius em Liége, situada a 50 quilómetros a Leste de Bruxelas, divulgou hoje o Instituto Real de Meteorologia (IRM).
A onda de calor que assola a Europa pode desmoronar os tetos da catedral de Notre Dame, já debilitados devido ao grave incêndio que aconteceu em abril, avisou o arquiteto-chefe daquele monumento histórico de França.
As temperaturas vão continuar hoje a subir na Europa ocidental, onde vários países estão já sob alerta vermelho devido à onda de calor, que deverá atingir um valor recorde em algumas cidades.
Uma onda de calor está a afetar algumas zonas dos Estados Unidos nos últimos dias, tendo feito já três mortos. O termómetro chegou perto dos 38ºC este sábado em cidades como Nova York e Washington, informaram as autoridades.
O serviço meteorológico francês ativou hoje pela primeira vez o alerta de calor extremo, com quatro departamentos no sul colocados no nível vermelho de vigilância devido às previsões de temperaturas de 42 a 45 graus nos próximos dias.
Quatro passageiros morreram devido ao calor num comboio no norte Índia, região que nas últimas semanas tem registado temperaturas de entre 45 e 50ºC, disseram hoje fonte da empresa ferroviária e uma testemunha.
O tempo quente vai manter-se durante o fim de semana com máximas até 35 graus, mas na segunda-feira as temperaturas vão baixar em todo o território entre 3 a 6 graus, segundo a meteorologista Maria João Frada, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O físico meteorologista Rui Salgado, da Universidade de Évora, admitiu hoje que 2019 possa ser "um ano ao nível dos mais quentes desde que há registos", não só em Portugal, mas a nível do planeta.
O mês de janeiro foi o terceiro mais quente do planeta desde que há registos, com as temperaturas a atingirem máximos históricos na Austrália, sul do Brasil e em partes de África e da Ásia.
Mais de 20 concelhos dos distritos de Faro, Bragança, Guarda e Coimbra estão hoje em risco máximo de incêndio, num dia em que as temperaturas vão continuar acima dos 30 graus em quase todo território.
O Governo decidiu prorrogar até 15 de outubro o período crítico de incêndios, devido à previsão de temperaturas "com valores acima do que é padrão" e à baixa probabilidade de ocorrência de precipitação, anunciou hoje o Ministério da Agricultura.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) alertou hoje para o risco de incêndio “muito elevado e máximo” na generalidade dos municípios das regiões do interior Norte e Centro, Alentejo e Algarve para os próximos dias.
O Ministério da Agricultura lembrou hoje que existem seguros para proteger as culturas do calor extremo, recusando outro tipo de ajudas aos agricultores da região Oeste afetados pela vaga de calor de agosto.
Os autarcas da região Oeste pediram uma reunião urgente ao ministro da Agricultura para o sensibilizar para os prejuízos que a vaga de calor do início do mês de agosto trouxe à agricultura da região, foi hoje anunciado.
O mês de agosto em Portugal continental foi o segundo mais quente dos últimos 15 anos e teve o valor médio da temperatura máxima do ar mais alto desde 1931, segundo o Boletim Climatológico do IPMA.
A vaga de calor deste mês causou prejuízos acima dos nove milhões de euros aos produtores de vinho da região de Lisboa, que perderam 30% da produção, anunciou hoje a Comissão Vitivinícola Regional (CVR), que pede apoios ao Governo.
A produção de pera rocha deste ano, cuja colheita começa hoje, arranca com quebras entre 15 e 25% devido ao calor deste mês, devendo ficar entre as 180 a 190 mil toneladas, abaixo 210 mil anteriores, estimou a associação do setor.