Os angolanos manifestam-se hoje ansiosos com os resultados das eleições gerais realizadas na quarta-feira, que continuam por anunciar, pedindo lisura, transparência e um clima de normalidade e estabilidade para os próximos cinco anos.
Cerca de 1.300 eleitores de 15 assembleias de voto das províncias de Moxico, Luanda Norte e Benguela votam para as eleições gerais angolanas, realizadas na quarta-feira, apenas no sábado, divulgou hoje a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Angola foi a votos para escolher o sucessor de José Eduardo dos Santos. Eis algumas perguntas e respostas para perceber o que se passou esta quarta-feira no país que encerra um ciclo, mas talvez não inaugure um outro.
O secretário do Bureau Político do MPLA para as questões políticas e eleitorais, João Martins, anunciou hoje que a vitória daquele partido, no poder em Angola desde 1975, nas eleições gerais de quarta-feira, é "inequívoca, praticamente incontornável".
A detenção de 17 ativistas cívicos, acusados de crimes de “associação de malfeitores”, bem como a recessão da economia angolana nos últimos dois anos, em consequência da crise financeira e económica provocada pela queda substancial do preço do petróleo no mercado internacional, marcaram negativament
As estatísticas sobre o estado da educação em Angola são escassas. Todavia, uma das certezas é que a reforma do sistema educativo tem de ser uma prioridade do próximo presidente angolano.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) admitiu hoje "pequenas falhas" no processo de votação das eleições gerais angolanas, entre elas a rejeição pelos presidentes das assembleias de voto da presença de delegados de lista dos partidos políticos para fiscalização.
Os cabeças de lista dos partidos PRS, FNLA e APN nas eleições gerais angolanas instaram hoje os eleitores a votarem, para exprimirem "justiça" e escolherem "os melhores" para conduzirem os destinos de Angola.
O presidente da Assembleia Nacional de Angola apelou a todos os cidadãos eleitores angolanos a votarem "com disciplina, serenidade e irmandade" na a escolha dos dirigentes do país nos próximos cinco anos.
O cabeça-de-lista da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) nas eleições gerais exortou hoje os angolanos a votarem, num dia em que devem sentir-se "importantes".
Mais de 9,3 milhões de angolanos estão inscritos para escolherem hoje, entre seis candidatos, o sucessor de José Eduardo dos Santos, Presidente da República desde 1979 e que deixa o poder em Angola quando completa 75 anos.
Duas investigadoras, uma a norte de Angola, outra a sul do continente africano, explicam a questão angolana. Do futuro do país à liberdade de um presidente, eis o que esperar de umas eleições sem surpresas.
Nesta quarta-feira, 23 de Agosto, Angola renascerá. Depois de quase 38 anos de "reinado" de José Eduardo dos Santos, o país terá um novo presidente eleito e as perspetivas à volta da sua capacidade de conciliar a nação e pôr a economia novamente nos carris do desenvolvimento são altas.
José Eduardo dos Santos liderou Angola durante quase quatro décadas. Agora, prepara-se para sair do Palácio Presidencial, espoletando aquela que pode ser a maior mudança por que o país passa desde que Portugal entregou a ex-colónia a si mesma.
No sudoeste do continente africano, Luanda prepara-se para dar as boas vindas a um novo líder. As eleições que o país realiza a 23 de agosto já têm, contudo, um vencedor antecipadamente previsto: João Lourenço.
O próximo Presidente de Angola deve resgatar o país à "espiral de opressão que manchou o brutal reinado" de 37 anos do Presidente cessante, José Eduardo dos Santos, defendeu hoje a Amnistia Internacional, em véspera de eleições.
O Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, decretou hoje para todo o país, tolerância de ponto no dia das eleições gerais, quarta-feira, mas que não abrange os trabalhadores em regime de turnos.
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) considerou hoje que órgãos de comunicação "tiveram uma atuação desequilibrada e parcial a favor do MPLA" durante a campanha eleitoral e que por isso "não cumpriram com o seu papel".
O país aproxima-se de um dos mais importantes momentos da sua história democrática. José Eduardo dos Santos, presidente há 38 anos, prepara-se para sair do poder. Conheça os seis partidos que vão estar nos boletins de voto dos angolanos já no dia 23.
Angola prepara-se para eleger um novo presidente. 38 anos depois de José Eduardo dos Santos ter chegado ao poder, o líder histórico anuncia a sua saída de cena. É o mais importante evento político desde que Portugal deixou o país. Estes são os números de uma Angola a caminho da mudança.
A 37.ª cimeira chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em Pretória, despediu-se hoje dos presidentes cessantes de Angola, José Eduardo dos Santos, e do Botswana, Ian Khama.
Os deputados Marco António Costa (PSD) e Porfírio Silva (PS) integram uma missão de observação eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) às eleições gerais de Angola, divulgou hoje a Assembleia da República.
O MPLA acusou hoje militantes dos dois maiores partidos da oposição angolana, UNITA e CASA-CE, de alarmar a população da província do Cuanza Norte com "boatos" de insegurança nas eleições de quarta-feira, 23 de agosto.
Quatro partidos da oposição angolana apelaram hoje à Comissão Nacional Eleitoral (CNE), numa posição concertada, para encontrar uma solução, até domingo, para alegados problemas que ameaçam a transparência das eleições gerais da próxima quarta-feira, 23 de agosto.