Dezenas de mulheres protestaram hoje na passadeira vermelha do Festival de Cinema de Cannes pelo direito ao aborto, antes da estreia do documentário argentino "Que sea ley", de Juan Solanas, sobre aquela temática.
O Senado estadual do Alabama, nos EUA, aprovou esta terça-feira um projeto de lei que apenas permite o aborto no caso de estar em risco a vida da mãe. Se a lei for quebrada — mesmo em casos de violação ou incesto — as penas podem ir dos dez aos 99 anos de prisão.
O número de abortos por opção da mulher desceu 25% entre 2011 e 2017, segundo um relatório da Direção-geral da Saúde (DGS) hoje divulgado e que aponta para um decréscimo consistente nos últimos anos.
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) detetou constrangimentos no acesso a interrupções voluntárias da gravidez em pelo menos três hospitais do Serviço Nacional de Saúde, segundo deliberações do regulador hoje divulgadas.
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje, em Paris, contra o aborto, apelando a que os médicos aleguem "objeção de consciência e deixem de efetuar o procedimento", mostrando-se ainda contra a procriação medicamente assistida e a eutanásia.
O Presidente da Irlanda, Michael Higgins, anunciou hoje a promulgação da lei de liberalização do aborto, na sequência de um referendo histórico, em 25 de maio, que revogou a proibição constitucional naquele país católico.
O fortalecimento combativo das mulheres foi das coisas mais emocionantes, mais encorajadoras de ver, e a cada vez que aqui piso parece-me que os saltos estão cada vez mais fortes. Bem precisamos porque nunca as mulheres com voz foram tão ameaçadas, vai fazer meio ano que Marielle Franco foi morta, o
O Senado da Argentina rejeitou hoje o projeto-lei que previa a despenalização do aborto até às 14 semanas de gravidez, contrariando a aprovação histórica na câmara baixa do parlamento a 14 de junho.
Os irlandeses aprovaram hoje por maioria, com 66,4%, a legalização do aborto, num referendo histórico realizado num país de forte tradição católica, segundo os resultados finais anunciados.
O “sim” pela legalização do aborto obteve um pouco mais de 60% dos votos, num referendo que foi considerado histórico, de acordo com os primeiros resultados oficiais hoje publicados.
O líder do Executivo irlandês, o democrata-cristão Leo Varadkar, considerou hoje que o "contundente" apoio do eleitorado à reforma da lei do aborto no referendo demonstra a "unidade" do país face a um assunto que o dividiu durante décadas.
Um dos principais grupos contra a legalização do aborto na Irlanda afirmou hoje que o resultado do referendo de sábado é “uma tragédia de proporções históricas”, admitindo praticamente a derrota na votação histórica.
A Irlanda, país com uma forte tradição católica, votou hoje amplamente a favor da revogação da proibição constitucional do aborto, segundo as primeiras projeções.
Cerca de 3,2 milhões de eleitores estão habilitados a votar hoje no referendo à Oitava Emenda da Constituição irlandesa, cuja revogação poderá abrir caminho a uma nova lei que legalize o aborto.
As trabalhadoras não qualificadas foram a categoria que, pela primeira vez, predominou entre as mulheres que realizaram uma interrupção da gravidez em 2016, procedimento que voltou a baixar nesse ano.
A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou hoje um comunicado para expressar preocupação com um projeto de lei que ameaça o direito ao aborto no Brasil, onde a interrupção voluntária da gravidez já é muito limitada.
A associação pioneira do planeamento familiar em Portugal comemora 50 anos de existência, ao longo dos quais contribuiu para que as mulheres tivessem acesso ao aborto legal e seguro e a educação sexual chegasse às escolas.
O Governo sueco anunciou hoje uma ajuda de cinco milhões de dólares (4,7 milhões de euros) para apoiar um programa de acesso ao aborto seguro em Moçambique, no âmbito da promoção dos direitos sexuais e reprodutivos.
Vejo por aí parangonas, berros e hashtags a celebrar os 10 anos da despenalização do aborto. A última vez que vi alguém festejar tanto um genocídio estava de braço hirto ao alto e um bigode que só lhe fazia de tapete ao nariz.
Os defensores da despenalização do aborto consideram que praticamente foram eliminadas as complicações associadas a esta prática e que se devolveu a dignidade à mulher, mas ainda há quem compare a medida ao holocausto.
O Papa Francisco pediu este domingo aos fiéis para que orem pelos fetos ameaçados pela "interrupção da gravidez", criticando a cultura descartável num ambiente de queda da taxa de natalidade.
Os enjoos matinais e os vómitos estão associados a um menor risco de sofrer um aborto espontâneo, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira na revista científica americana JAMA Internal Medicine.
As interrupções de gravidez por opção da mulher continuaram a diminuir em 2015, que registou o número mais baixo desde 2008, mostram dados oficiais da Direção-geral da Saúde (DGS).