A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, disse hoje em Lisboa que o 25 de Abril assume um significado maior, durante o período de pandemia da covid-19, alertando que há quem não queira celebrar a liberdade.
Em tempos de pandemia, Portugal comemorou hoje o 25 de Abril à janela e ao início da tarde cantou-se "Grândola Vila Morena", de Zeca Afonso, numa manifestação que acabou por ser algo 'tímida' em vários pontos do país.
Foram mais os curiosos que os cantores a responder hoje ao desafio de acompanhar a música da "Grândola Vila Morena" à janela junto à sede do PCP do Porto, para assinalar o 25 de Abril.
A coordenadora nacional do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que é tempo de “dar completa prioridade” ao reforço do estado social, depois de cantar o “Grândola, Vila Morena”, na varanda da sede bloquista, em Lisboa.
O secretário-geral do PCP juntou-se hoje a vários dirigentes comunistas junto à sede do partido, em Lisboa, para o gesto simbólico de cantar a “Grândola” e pedir que ninguém cale as celebrações do 25 de Abril.
O Presidente da República defendeu hoje que o “25 de Abril não é uma festa pela festa”, mas sim “um apelo, em liberdade e democracia, a resolver os problemas do momento”, que são a saúde, economia e sociedade.
O primeiro-ministro defendeu hoje que, mesmo no atual contexto em que o país se encontra em estado de emergência, o 25 de Abril de 1974 deve ser dia de festa e uma homenagem à cultura.
O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, quis hoje associar-se à “celebração da democracia e da liberdade em Portugal”, saudando que, “apesar das dificuldades” relacionadas com a pandemia de Covid-19, se festeje o “Estado democrático” no país.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que, depois do estado de emergência devido à pandemia, será sempre preciso "muita contenção" e um grande equilíbrio para evitar "avanços e recuos" em Portugal.
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, defendeu hoje que o "poder político" não pode "tentar justificar o injustificável", mantendo as críticas à realização da sessão solene do 25 de Abril no parlamento.
O secretário-geral adjunto do PS elogiou hoje o discurso do Presidente da República em defesa das funções do parlamento no atual período de estado de emergência e destacou o papel da União Europeia para o relançamento económico.
O secretário-geral do PCP admitiu hoje admitiu convergências com o Presidente da República quanto à importância das comemorações do 25 de Abril e divergências devido sobre a resposta a dar à pandemia de covid-19.
A líder parlamentar do PS afirmou que os deputados estão hoje a assinalar o 25 de Abril no seu "posto", a Assembleia da República, e frisou que o parlamento nunca se poderá deixar "sequestrar" pela demagogia.
O primeiro-ministro afirmou hoje que "sempre" salientou que o estado de emergência decretado em Portugal por causa da pandemia de Covid-19 não suspende a democracia, numa alusão à controvérsia sobre o papel do parlamento neste período.
Apesar da controvérsia resultante da organização da sessão solene comemorativa do 46.º aniversário do 25 de abril na Assembleia da República, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recordou que a data tinha de ser evocada pelo seu caráter "essencial", que não é "festa de políticos alhei
O presidente do PSD elogiou hoje a resposta do regime democrático à crise sanitária, na primeira comemoração "condicionada" do 25 de Abril, mas alertou para os perigos de uma segunda vaga para a saúde e economia nacionais.
Vários deputados usaram hoje no plenário o cravo na lapela ou na mão, muitos escolheram roupa vermelha e apenas uma deputada recorreu à mascara de proteção individual, numa sessão solene muito mais vazia que o habitual devido à covid-19.
O BE considerou hoje que Portugal aprendeu com a pandemia que é o Serviço Nacional de Saúde que “salva e protege” as pessoas e que os profissionais de saúde são imprescindíveis, rejeitando o desenterrar da “velha cartilha” da austeridade.
A líder parlamentar do PAN, Inês Sousa Real, considerou hoje que “Abril está por cumprir” na saúde, no ambiente e no funcionamento das instituições democráticas e defendeu “uma nova alvorada” com “novas políticas e um novo paradigma”.
O secretário-geral do PCP defendeu hoje as comemorações do 25 de Abril no parlamento, em tempos de pandemia de covid-19, e alertou contra os discursos dos “cortes”, da austeridade e de quem empola “dificuldades reais”.
A Iniciativa Liberal defendeu hoje que caso se resista a “conformismos e falsos unanimismos” e se impeça que “o Estado se confunda com um partido”, os portugueses “serão tão bons como os melhores e mais livres do que nunca”.
Os Verdes defenderam hoje que “o 25 de Abril não está de quarentena”, em tempo de pandemia de covid-19, e que é preciso “achatar a curva” das desigualdades, 46 anos depois da “Revolução dos Cravos”.
O deputado único do Chega, André Ventura, defendeu hoje na Assembleia da República uma nova revolução, argumentando que Portugal precisa de “uma nova madrugada” que traga um “novo regime” porque “este já não serve”.
O presidente da Assembleia da República considerou hoje que o pior que pode acontecer à democracia é o escrutínio das oposições parlamentares ser substituído por campanhas de desinformação baseadas nas mentiras e nas calúnias. Ferro Rodrigues defendeu ainda, respondendo às críticas da comemorações d