Entre maio e agosto de 2025, a Portugal Sotheby’s International Realty registou um crescimento de 31% na faturação (face ao período homólogo) e um aumento de 34% (em comparação com os primeiros quatro meses de 2025) no volume total de negócios. O crescimento foi impulsionado pelo aumento da procura internacional, em particular proveniente dos Estados Unidos da América, do Brasil e do Reino Unido.
Segundo os dados divulgados pela empresa, os investidores americanos em Portugal registaram um aumento de 82% no valor médio por transação e um maior foco na procura de apartamentos T2 e moradias T4 nas zonas premium de Lisboa e do Algarve. O aumento do valor médio dos imóveis vendidos (+22% face ao ano anterior) confirma a tendência de valorização, mesmo num contexto de ligeira retração no número total de transações (-6% face ao período homologo).
“Estes dados confirmam o crescente reconhecimento internacional de Portugal como um destino seguro, sofisticado e com elevada qualidade de vida. O aumento expressivo do ticket médio, por parte dos investidores norte-americanos, e a valorização dos ativos transacionados, refletem não só a atratividade das zonas prime como Lisboa, Porto e o Algarve, mas também a maturidade crescente do mercado, hoje marcado por um perfil de comprador mais informado, exigente e orientado para o valor a longo prazo”, refere Miguel Poisson, CEO da Portugal Sotheby’s International Realty.
Entre os compradores internacionais – e além dos americanos – os brasileiros destacaram-se, também, pela sua preferência no investimento em imóveis de luxo em Portugal, privilegiando a procura de apartamentos T3 em zonas centrais da capital. Em ambos os casos, trata-se de perfis com elevado poder de compra, motivados pela aquisição de uma segunda habitação.
Há, no entanto, segundo a Portugal Sotheby’s, "uma nova geração de investidores" com um peso crescente no reposicionamento do segmento de luxo: a faixa etária entre os 30 e os 40 anos, ligada ao setor da tecnologia, das finanças e do empreendedorismo digital. "Estes compradores valorizam a localização, o conforto, a privacidade e a qualidade de construção, mas exigem, também, que os imóveis ofereçam soluções sustentáveis, design contemporâneo, serviços integrados e eficiência energética", pode ler-se na informação distribuída.
“A confiança dos investidores internacionais no mercado do imobiliário de luxo em Portugal é hoje mais sólida do que nunca. Os resultados deste quadrimestre confirmam não só o apelo crescente de Portugal enquanto destino de excelência para viver, mas também a maturidade e a resiliência do nosso mercado, que continua a atrair capital estrangeiro de alto perfil e a consolidar-se como uma referência à escala global”, salienta o CEO da Portugal Sotheby’s International Realty.
A nível nacional, os compradores portugueses representam 54% das transações. Lisboa concentra 53% da procura nacional, seguida do Algarve (21%), do Porto (12%) e da Madeira (11%), sendo os apartamentos T2 e as moradias T4 as tipologias mais procuradas, sobretudo em zonas com valorização consistente, boa oferta de serviços e com acessos facilitados.
Lisboa mantém-se como epicentro do setor de luxo residencial, com zonas como o Chiado, o Príncipe Real, a Lapa, a Avenida da Liberdade e o Restelo a liderar nos preços por metro quadrado. No entanto, o mapa de investimento está a expandir-se: Comporta/Melides e a restante Costa Alentejana registam uma valorização muito acentuada nos últimos cinco anos, posicionando-se como um dos destinos mais procurados e mais exclusivos da Europa para a compra de uma segunda habitação.
Já a zona ribeirinha de Gaia e o centro histórico do Porto (Foz, Boavista e Baixa premium) destacam-se pelo desenvolvimento de projetos boutique e de reabilitação de luxo, que respondem à crescente procura por parte dos investidores franceses, americanos e brasileiros.
No Algarve, a procura internacional continua a liderar em zonas como Vale do Lobo, Quinta do Lago, Vilamoura e zonas premium de Albufeira. O setor do imobiliário de luxo na Madeira registou, também, um crescimento expressivo de 174% em faturação entre janeiro e agosto de 2025, impulsionado pela crescente procura de compradores nacionais e estrangeiros.
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