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Em comunicado, a associação sublinhou que o fim dos voos entre a 1h00 e as 5h00 está "por cumprir há três anos" .
"Com base numa metodologia da Organização Mundial de Saúde, a ZERO estima que os custos acumulados relacionados com o ruído do aeroporto Humberto Delgado na saúde dos cidadãos de Lisboa, Loures e Almada (incómodo, morbilidade) e em termos económicos (perda de produtividade, subvalorização do património imobiliário) desde 2015 ascendam ao dia de hoje a quase 12 mil milhões de euros", lê-se num comunicado.
A associação recordou um estudo realizado a pedido do Ministério das Infraestruturas, na sequência da constituição de um grupo de trabalho parlamentar sobre voos noturnos no Aeroporto Humberto Delgado: "Concluiu em 2022 que, considerando a afetação de cerca de 388 mil pessoas por níveis de ruído noturno superiores ao limite máximo previsto para áreas residenciais no Regulamento Geral do Ruído, deveria ser imposto o fim de todos os voos entre a 1h00 e as 5h00 da manhã".
A ZERO apelou ainda ao Governo para que utilize todas as competências no sentido de se respeitar integralmente o período de silêncio.
"É igualmente fundamental que sejam implementados mecanismos eficazes de monitorização e penalização para quaisquer movimentos noturnos fora desse intervalo, assegurando total transparência dos dados e responsabilização das entidades envolvidas", revelam.
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