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Três crianças, de dois, cinco e sete anos, foram encontradas no sábado de manhã numa casa devoluta do Bairro Padre Cruz, em Lisboa, um local habitualmente frequentado por consumidores de droga. O caso, detetado por uma patrulha da 36.ª Esquadra da PSP, foi sinalizado à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).
De acordo com a Polícia de Segurança Pública, a situação ocorreu por volta das 9h00 de 1 de novembro, quando uma patrulha detetou um casal numa casa devoluta com três crianças. Segundo explicou a Comissária Inês Lemos da PSP, os agentes decidiram intervir para perceber o que se passava e por que razão as crianças estavam sujeitas àquele local.
As crianças foram levadas para a esquadra e, posteriormente, acompanhadas até à residência habitual da família.
"Fomos à casa deles verificar se havia condições de habitabilidade, de higiene e se as crianças estavam a ser bem alimentadas, e de facto sim", adiantou a Comissária, em declarações à comunicação social.
"Moram numa moradia, até numa zona bastante aceitável, e não havia nada que colocasse em causa a vida ou a integridade física das crianças".
O caso foi comunicado à CPCJ, mas as crianças permaneceram aos cuidados da mãe, por força da lei.
A PSP confirmou ainda que os pais seriam consumidores de estupefacientes, embora não tenha sido detetado consumo no momento da intervenção.
“Eles disseram que estavam lá simplesmente a fumar, e não apresentaram qualquer justificação para estarem naquele local com as crianças”, esclareceu a porta-voz da PSP, acrescentando que “não havia qualquer tipo de objetos ilícitos confirmados no espaço”.
As crianças não comiam desde o dia anterior, mas, segundo os agentes, pareciam saudáveis e até “estavam mascaradas de Halloween”. Na casa onde vivem também reside a avó, que habitualmente lhes dá de comer e assegura parte dos cuidados diários.
A PSP realçou que a patrulha se encontrava na zona por ser um local onde costuma haver consumo de estupefacientes, e que as ações de fiscalização visam prevenir este tipo de situações e garantir a segurança das crianças.
O caso continuará a ser acompanhado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, que avaliará se o agregado familiar necessita de acompanhamento adicional.
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