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O primeiro desabamento ocorreu por volta das 11h30 (hora local), quando detritos caíram e atingiram um operário de 64 anos, que foi levado em estado grave para o Hospital San Giovanni. As autoridades regionais informaram mais tarde que os ferimentos não eram fatais.
Os bombeiros conseguiram resgatar outros três trabalhadores que se encontravam nos andaimes à volta da torre de 29 metros. No entanto, durante a operação, uma nova parte da estrutura cedeu, deixando outro trabalhador preso no interior. Segundo o porta-voz dos bombeiros, Luca Cari, disse ao The Guardian, a situação é “complexa” devido ao risco de novos desabamentos, mas o trabalhador está consciente e a receber assistência respiratória.
Testemunhas relataram ter ouvido um estrondo e visto uma nuvem de poeira levantar-se da torre. Uma mulher que trabalha num pub próximo descreveu o momento como “semelhante a um terramoto”, enquanto outros moradores sentiram os prédios tremer. Um dos operários contou ter escapado pela varanda, coberto de pó, dizendo apenas: “Não estava seguro. Só quero ir para casa.”
O colapso ocorreu numa zona muito movimentada, perto do Fórum Romano e da Piazza Venezia, que foi imediatamente isolada. O presidente da Câmara de Roma, Roberto Gualtieri, e o ministro da Cultura, Alessandro Giuli, deslocaram-se ao local para acompanhar a operação de resgate.
A Torre dei Conti, construída no século XIII por Riccardo Conti, irmão do Papa Inocêncio III, é um dos marcos históricos mais importantes de Roma. Já havia sofrido danos em 1349 devido a um terramoto e novos colapsos no século XVII. As atuais obras de restauro estavam a ser financiadas pelo fundo de recuperação da União Europeia pós-pandemia.
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