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De acordo com o relatório da ERS, os principais motivos de queixa continuam a estar relacionados com cuidados de saúde e segurança do doente (19,9%), procedimentos administrativos (18,3%) e acesso a cuidados de saúde (18,1%).

No setor público com internamento, a maioria das reclamações refere-se a questões de segurança do doente, enquanto nas unidades sem internamento o foco está no acesso aos serviços. Já no setor privado, com ou sem internamento, predominam as queixas sobre questões financeiras. No setor social ou cooperativo, o tema mais recorrente volta a ser o dos cuidados e segurança do doente.

Durante o mesmo período, a ERS decidiu 47.275 reclamações, das quais 29.196 diziam respeito a factos ocorridos em 2025. A Unidade Local de Saúde (ULS) de São José, em Lisboa, foi a instituição com o maior número de queixas (2.574), seguida da ULS Amadora-Sintra (1.667), do Hospital Lusíadas Lisboa (1.536) e da ULS Algarve (1.429).

Entre as 18.926 reclamações decididas relativas a factos ocorridos no primeiro semestre, 57,5% foram encerradas sem necessidade de intervenção adicional, enquanto 30,1% resultaram em resolução do problema ou em medidas corretivas.
Em 10,3% dos casos (2.007 processos), a ERS determinou a abertura de novos processos administrativos ou sancionatórios, e 2,1% (409 processos) foram encaminhados para outras entidades competentes.

O regulador identificou ainda incumprimentos processuais em 2.108 casos, sobretudo em prestadores públicos. No total, 1.158 estabelecimentos pertencentes a 33 entidades foram responsáveis por 75,1% das reclamações apresentadas.

Além das queixas, a ERS registou também 12.095 processos de elogios e sugestões, dos quais 10.270 se referem a ocorrências deste ano. Os elogios aumentaram 8,2% em relação ao primeiro semestre de 2024 e foram dirigidos principalmente ao pessoal clínico (32,4%), ao funcionamento dos serviços de apoio (25,2%) e ao pessoal não clínico (20,3%).

Os prestadores públicos foram os mais elogiados, representando 63,6% do total, enquanto o setor privado reuniu 35,2% e o setor social apenas 1,3%.

No conjunto de todos os processos — incluindo reclamações, elogios e sugestões —, a ERS contabilizou 53.713 comunicações no primeiro semestre, das quais 18,7% (10.049) diziam respeito exclusivamente a elogios.

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