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Segundo a OPP, o luto é uma reação natural de adaptação a uma nova realidade, que ocorre quando alguém perde uma pessoa significativa, a saúde, um emprego, uma relação ou até um projeto de vida. “O luto é um processo que nos ajuda a reconhecer que algo mudou irreversivelmente. O seu propósito não é o esquecimento, mas a reconstrução de um novo sentido para a vida”, lê-se no documento.
A Ordem sublinha que não existe uma forma certa ou errada de viver o luto. “Cada pessoa reage ao seu próprio ritmo. Algumas choram, outras não; umas precisam de falar, outras preferem o silêncio”, refere o texto. O essencial, defende a OPP, é reconhecer que o sofrimento faz parte do processo de adaptação e que cada pessoa tem direito ao seu próprio percurso de luto.
O documento destaca também a importância de reconhecer perdas menos visíveis ou socialmente desvalorizadas, como o fim de uma relação amorosa, a morte de um animal de estimação, a perda de um emprego ou o diagnóstico de uma doença. Estas situações, lembra a OPP, podem provocar um luto real e profundo, que merece ser reconhecido e acompanhado com empatia.
Uma parte do guia é dedicada a crianças e adolescentes, explicando como compreendem a morte em diferentes fases do desenvolvimento e como podem ser apoiados de forma adequada. A OPP recomenda que a notícia da morte seja dada com palavras claras e adequadas à idade, evitando metáforas como “está a dormir” ou “foi para o céu”, que podem gerar confusão.
Nos adolescentes, a morte tende a ser percecionada como algo distante, mas a perda de alguém próximo pode abalar a sua sensação de segurança. A OPP sugere estratégias para ajudar os jovens a lidar com o luto, como fazer perguntas abertas, manter rotinas e responsabilidades e valorizar o apoio dos pares.
O documento completo “Vamos Falar Sobre Luto” está disponível no site da Ordem dos Psicólogos Portugueses.
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