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Os países pertencentes ao espaço de Schengen, onde Portugal está incluído, vão implementar um novo método digital com registo biométrico obrigatório que passa por registar o rosto, as impressões digitais e as datas de entrada e de saída dos viajantes. O processo será feito num quiosque ou posto especial antes da passagem pelo controlo de imigração. Segundo o The Guardian, o sistema pode ter alguns atrasos no princípio, mas acaba por oferecer um regime mais simplificado.
O Sistema de Entrada/Saída (Entry/System, EES), segundo o site oficial da Comissão Europeia, "substituirá gradualmente os carimbos nos passaportes por um sistema digital que regista a entrada e saída dos viajantes, tornando as verificações nas fronteiras mais rápidas e ajudando os funcionários a trabalhar de forma mais eficiente."
O objetivo, segundo o jornal britânico, é também prevenir a migração irregular e dar às autoridades fronteiriças mais acesso às informações dos viajantes, o que, segundo os países, diminuirá os riscos de segurança.
Através do Sistema de Entrada/Saída (Entry/System, EES), quem não tiver passaporte europeu e estiver em viagem, por um curto período, para países da área de Schengen pode usar a medida de forma gratuita.
Uma estadia curta significa até 90 dias num período de 180 dias, de acordo com a Travel Europe. Este período é calculado como um único período para todos os países europeus que utilizam o EES.
Assim que os viajantes chegam têm de responder às perguntas relativas ao código das fronteiras Schengen, que criará um histórico dos seus detalhes pessoais. Essas informações são guardadas por três anos, por isso, apenas as impressões digitais ou fotografias serão utilizadas para reentrada nesse período.
Irlanda e Chipre vão continuar com o processo manual de passaportes para passageiros. Importa ainda lembrar que o Reino Unido não faz parte do espaço Schengen.
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