Acompanhe toda a atualidade informativa em 24noticias.sapo.pt
Nascido em Lisboa, em 1943, Eduardo Serra destacou-se como o mais internacional dos diretores portugueses de fotografia.
Foi nomeado duas vezes para os Óscares — por As Asas do Amor, de Iain Softley, e Rapariga com Brinco de Pérola, de Peter Webber, que também lhe deu o prémio BAFTA da Academia Britânica de Cinema.
A Academia Portuguesa de Cinema, citada pela Lusa na CNN, recorda que a sua carreira internacional começou em França, onde se fixou em 1963, após perseguições ligadas à sua participação em protestos contra a ditadura.
Ao longo da sua carreira, trabalhou em produções como Harry Potter e os Talismãs da Morte (Partes 1 e 2), Diamantes de Sangue, de Edward Zwick, Belle du Seigneur, de Glenio Bonder, e A Primise, de Patrice Leconte.
No cinema português, assinou a fotografia de filmes como Sem Sombra de Pecado e A Mulher do Próximo, de José Fonseca e Costa, O Processo do Rei, de João Mário Grilo, Amor e Dedinhos de Pé, de Luís Filipe Rocha, e O Delfim, de Fernando Lopes.
Eduardo Serra foi distinguido com os graus de comendador e de grande oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 2004 e 2017, e recebeu o Prémio Sophia de Carreira, em 2014.
Numa homenagem publicada nas redes sociais, a Academia Portuguesa de Cinema descreveu-o como uma "figura de referência maior no cinema mundial", sublinhando que "levou consigo a visão de um artista português que soube dialogar com cineastas de várias geografias, do cinema de autor europeu às grandes produções internacionais".
Comentários